Future of Money

Inter e Caixa fazem 1ª transferência entre banco público e privado com o Drex

Testes com a moeda digital desenvolvida pelo Banco Central do Brasil avançam e primeiras transações já são feitas em projeto piloto

 (Reprodução/Reprodução)

(Reprodução/Reprodução)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 6 de setembro de 2023 às 19h03.

Última atualização em 6 de setembro de 2023 às 19h16.

O Banco Inter e a Caixa Econômica Federal anunciaram nesta quarta-feira, 6, a primeira transferência entre um banco público e um privado utilizando o Drex, a moeda digital brasileira desenvolvida pelo Banco Central.

Antes chamado de Real Digital, o Drex tem previsão de lançamento em 2024 e os testes do projeto piloto já começaram. Uma série de projetos de grandes empresas e instituições financeiras foi selecionada para participar.

Depois da primeira transação entre os bancos privados BTG Pactual e Itaú, e a primeira transação entre bancos públicos com a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, agora o Banco Inter e a Caixa realizaram a primeira transação interbancária envolvendo uma instituição pública e uma privada.

Para a operação, o Inter emitiu seu primeiro lote de reais digitais no valor de R$ 77,77. A transação, segundo o Inter, ocorreu no ambiente de testes do Banco Central.

Em um comunicado, a presidente da Caixa, Maria Rita Serrano, afirmou que o banco está entusiasmado "com os resultados positivos até agora e ansiosos para explorar ainda mais o potencial das moedas digitais e das transações ágeis".

yt thumbnail

Transações com o Drex

Na semana passada, o Itaú Unibanco e o BTG Pactual anunciaram a realização bem-sucedida da primeira transferência entre bancos na rede do projeto como parte do piloto da moeda digital de banco central (CBDC) do Brasil. O Itaú também foi a primeira instituição a criar um nó na rede escolhida para a etapa de testes.

A transferência envolveu uma versão tokenizada de reservas do BTG Pactual que foram enviadas para uma carteira digital do Itaú. Em seguida, o Itaú retornou essas reservas para o BTG.

André Portilho, chefe da área de Digital Assets do BTG Pactual, destacou à EXAME que "o Drex é um importante avanço para a economia brasileira e estamos comprometidos a trabalhar para a sua evolução". Ao todo, 16 propostas de empresas individuais e consórcios foram escolhidas pelo Banco Central para participar do piloto do Drex.

Já a primeira transação entre bancos públicos com o Drex foi realizada pela Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil.

Segundo a Caixa Econômica Federal, o Drex deverá permitir um barateamento e melhoria de diferentes serviços financeiros: "Um exemplo prático é a previsão de que o financiamento de um imóvel, por exemplo, poderá ser realizado em questão de horas. Isso acontecerá uma vez que tanto o dinheiro quanto o imóvel serão tokenizados", disse um comunicado.

A melhor experiência e atendimento em português. Ninguém merece consultar o tradutor online enquanto tem problemas com o suporte, por isso, a Mynt tem atendimento humanizado 24 horas e em português. Abra sua conta e tenha uma experiência única ao investir em crypto.

Siga o Future of Money nas redes sociais: Instagram | Twitter | YouTube Telegram | Tik Tok

Acompanhe tudo sobre:Drex (Real Digital)

Mais de Future of Money

Mulher se defende após jogar fora R$ 4 bilhões em bitcoin do ex: "Espero que ache para calar a boca"

Presidente de El Salvador sugere programa de "aluguel de vulcão" para mineração de bitcoin

Bitcoin falha em atingir US$ 100 mil e despenca para US$ 95 mil: "resistência psicológica e técnica"

MicroStrategy chega a US$ 37 bilhões em bitcoin após nova compra de US$ 5 bilhões