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Impacto de dados de inflação dos EUA não dura e BTC volta a US$19 mil; principais criptos disparam

Ativos de risco como as criptomoedas voltam a apresentar ganhos significativos após Wall Street sinalizar recuperação; solana, polygon, avalanche e chainlink disparam

Bitcoin retorna para US$ 19 mil após queda significativa (Getty/Getty Images)

Bitcoin retorna para US$ 19 mil após queda significativa (Getty/Getty Images)

Depois de ter apresentado queda significativa no dia anterior, o mercado de criptomoedas inicia esta sexta-feira, 14, sinalizando recuperação. Ao movimentar US$ 76 bilhões nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinGecko, o setor segue com um valor de mercado inferior a US$ 1 trilhão, mas seus principais ativos, como bitcoin, ether, solana e polygon disparam.

Cotado a US$ 19.719, o bitcoin beira os US$ 20 mil após quase ter atingido o fundo em US$ 18 mil. Nas últimas 24 horas, a alta da principal criptomoeda foi de 7,4%, segundo dados do CoinGecko.

Os dados da inflação ao consumidor norte-americano (CPI) dos Estados Unidos abalaram o mercado de criptomoedas e ativos de risco na última quinta-feira, 13.

Isso porque uma inflação acima do esperado na maior economia do mundo é um forte sinal de novas altas na taxa de juros do país, historicamente negativas para os ativos de risco.

(Mynt/Divulgação)

“O resultado praticamente selou uma alta de 75 pontos na próxima reunião do Fed, em novembro, e mostra que a autoridade monetária continuará tendo trabalho para conter a inflação e também em conseguir melhorar sua reputação perante o mercado”, afirmou Ayron Ferreira, analista-chefe da Titanium Asset Management.

No entanto, o preço volta a se recuperar entre o bitcoin e as principais criptomoedas. O ether, criptomoeda nativa da rede Ethereum, é cotado a US$ 1.335, subindo 10% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinGecko. Solana e Polygon disparam mais de 11%.

“A reação aparentemente ‘maluca’ nos preços pode ter sido motivada por uma sensação de que a inflação pode estar próxima de chegar a um pico nos próximos meses e que o pior em relação a este driver pode já ter sido precificado”, explicou Ferreira.

Além das criptomoedas, o mercado de ativos de risco tradicionais também sinalizou recuperação na manhã desta sexta-feira, 14. “Os futuros em NY operam praticamente no 0 a 0, o VIX 0,69% e o DXY sobe 0,53%. Na agenda econômica do dia, vale atenção aos dados de vendas no varejo e de percepção do consumidor”, pontua Ayron Ferreira.

Segundo o analista-chefe, os meses a seguir serão importantes para a definição do movimento a ser seguido pelo mercado cripto.

“Os dois últimos meses de 2022 serão cruciais para termos mais clara essa possibilidade, pois ainda haverá resultado de novos indicadores de inflação, juntamente com mais duas decisões de política monetária pelo Fed”, afirmou.

Enquanto isso, o Índice de Medo e Ganância, que serve para medir o sentimento do mercado cripto, sobe 4 pontos nas últimas 24 horas, sinalizando “medo extremo” por parte de investidores.

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