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IBM expande projetos gratuitos de educação sobre IA; veja o erro mais comum de quem começa na área

Gigante de tecnologia anunciou parcerias com o Museu do Amanhã e a StartSe para expandir oferta de conteúdos educacionais sobre inteligência artificial generativa

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 2 de dezembro de 2024 às 17h25.

Última atualização em 2 de dezembro de 2024 às 17h37.

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A IBM anunciou nesta segunda-feira, 2, novas parcerias com o Museu do Amanhã e a StartSe para expandir a oferta de seus conteúdos educacionais sobre inteligência artificial. Em entrevista à EXAME durante o evento IBM AI Experience LA, Flávia Freitas, líder de Responsabilidade Social Corporativa da empresa na América Latina, destacou a importância de facilitar esse acesso para ajudar uma força de trabalho cada vez mais impactada pela tecnologia.

A parceria com o Museu do Amanhã vai resultar na realização da primeira edição online do programa Inspira Ciência. O projeto vai treinar professores de todo o Brasil em temas da área de ciência, tecnologia, engenharia e matemática, as chamadas STEM, além de oferecer conteúdos sobre os fundamentos das IAs. As inscrições já estão abertas e o programa começará em janeiro de 2025.

Já com a edtech StartSe, a IBM vai fornecer alguns dos conteúdos que vão compor o Movimento IA Brasil, iniciativa que tem como meta treinar 1 milhão de brasileiros em inteligência artificial nos próximos dois anos, com foco no público jovem. Segundo Freitas, a empresa também oferecerá mentorias com seus especialistas na área.

A executiva explica que a IBM divide suas ações educacionais em IA em três grandes públicos. O primeiro é o de alunos e professores do ensino médio. Nesse caso, o foco da empresa é de "inspirar, mostrar as possibilidades do que pode ser feito na área de tecnologia e IA, trabalhando de forma coletiva e até ajudando na criação de políticas públicas. Os alunos muitas vezes estão muito perdidos, então isso dá um direcionamento", comenta.

Já o segundo público é o de professores e alunos do ensino superior. O foco da IBM para esse grupo é formar profissionais que encaixem com o perfil que ela demanda em suas contratações, oferecendo por exemplo o contato com as próprias tecnologias da empresa para contribuir com os conhecimentos práticos dos alunos.

Há, por fim, o grupo de adultos que já está no mercado de trabalho e precisa lidar com todas as mudanças e novidades trazidas pela inteligência artificial. Freitas comenta que esse grupo "é o que está tentando entender tudo isso, e entender até por onde começar. Eles têm essa dificuldade. Eles sabem o que precisam saber, mas não sabem por onde começar".

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Para ela, esse grupo comete um dos piores erros ao iniciar o aprendizado sobre IA: "O maior erro é não ter um guia. As pessoas não sabem por onde começar, não entendem as aplicações do que estão estudando. É preciso entender os fundamentos e aí onde você consegue se encaixar, e ter um guia facilita muito".

A IBM, por exemplo, incorporou a inteligência artificial em sua plataforma educacional com dez cursos gratuitos sobre IA para oferecer uma "navegação guiada" pelos conteúdos a partir das demandas e perfis dos usuários. A meta é treinar 30 milhões de pessoas em todo o mundo em tecnologia até 2030, com 2 milhões especificamente em IA até 2026, combinando conteúdos com mentorias gratuitas.

Para 2025, ela acredita que um dos principais temas na educação sobre IA será a urgência de aprofundar os conhecimentos sobre aspectos éticos em torno do uso dessa tecnologia. Hoje, esse tipo de conhecimento já é o mais demandado por empresas que contratam profissionais para lidar com inteligência artificial.

Estudos da IBM indicam que 40% dos CEOs planejam contratar mais funcionários devido à adoção de IA generativa, com 53% citando dificuldades para cobrir vagas em tecnologia. Além disso, 35% disseram que os seus empregados precisarão voltar a se capacitar nos próximos três anos, adquirindo novas habilidades. Há três anos, a cifra era de 6%.

"Ou você se atualiza ou fica muito atrasado", resume Flávia Freitas.

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