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Hyperledger anuncia BNDES como parceiro e novidades para a rede do Drex do Banco Central

A Hyperledger Foundation anunciou que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é o novo membro da associação

 (Reprodução/Reprodução)

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Cointelegraph
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Agência de notícias

Publicado em 20 de março de 2024 às 11h54.

Última atualização em 20 de março de 2024 às 12h33.

A Hyperledger Foundation anunciou nesta terça, 19, que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é o novo membro da associação responsável pelo desenvolvimento dos protocolos de blockchain Hyperledger.

O BNDES foi uma das primeiras instituições públicas do Brasil a avaliar, fomentar, testar e implementar projetos em blockchain. Já em 2017 o banco lançou o BNDES Token, que era uma prova de conceito de uma stablecoin (lastreada em reais) que o banco usava na liberação de aportes financeiros em projetos financiados pela instituição.

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Em outro desenvolvimento com blockchain o banco aderiu ao TruBudget, uma solução de TI baseada em blockchain que foi inicialmente criada pelo KfW, o banco de desenvolvimento alemão, para aumentar a transparência na alocação de orçamento em seus projetos de cooperação.

Mais recentemente, em 2022, junto com o Tribunal de Contas da União (TCU) o banco anunciou o lançamento oficial da Rede Blockchain Brasil (RBB), uma rede de camada 1, baseada em Proof-of-authority (PoA) na qual os validadores serão tanto entidades públicas quanto privadas.

Hyperledger Besu

Além da entrada no BNDES na instituição, a Hyperledger Foundation também anunciou novidades no Hyperledger Besu, o blockchain que o Banco Central do Brasil escolheu para o lançamento do Drex, a CBDC do país.

A atualização (versão 24.3.0) ocorre por conta da implementação Decun, no Ethereum (o Besu é um blockchain EVM). Esta atualização é marcada por uma série de mudanças significativas e inovações que prometem melhorar a experiência dos usuários e otimizar o desempenho da rede.

  1. Alterações no armazenamento Bonsai trie: visando reduzir o uso geral do disco e limitar o crescimento ao longo do tempo, essas mudanças prometem otimizar o armazenamento de dados.
  2. Novos padrões padrão no Besu: as configurações padrão foram ajustadas, o que pode exigir ajustes nas configurações individuais dos usuários. Recomenda-se a consulta às notas de lançamento para obter informações detalhadas.
  3. Suporte ao consenso QBFT: agora, o consenso QBFT suporta Shanghai OpCodes e mais bibliotecas no Besu, o que amplia as opções disponíveis para os desenvolvedores.
  4. Melhorias de desempenho: foram implementadas melhorias de desempenho na Máquina Virtual Ethereum (EVM), uso de memória e na flag de alta especificação, além de melhorias no desempenho de execução de blocos e na API de rastreamento.Novas APIs RPC de blob: Direcionadas para Cancun, essas APIs visam facilitar determinadas operações na rede.
  5. Além das melhorias e inovações, a atualização também traz correções de bugs em áreas como peer-to-peer e pool de transações, garantindo uma experiência mais estável e confiável para os usuários do Hyperledger Besu.

Além disso, a fundação revelou um novo Grupo de Trabalho de Serviços Financeiros Hyperledger Besu, presidido pela DTCC. Além da DTCC, que preside o grupo, os membros fundadores incluem Accenture, Banco Central do Brasil, Consensys, Citi, Japan Securities Clearing Corporation (JSCC), Kaleido, Lacnet, Mastercard, Santander, Visa, Web3 Labs, entre outros.

"O número de usuários corporativos do Hyperledger Besu no espaço de ativos digitais está aumentando rapidamente, ressaltando a necessidade de estabelecer um espaço de colaboração para o setor de serviços financeiros se alinhar às prioridades de desenvolvimento", disse Carlos Vivas, engenheiro principal sênior e diretor da DTCC e presidente do Grupo de Trabalho de Serviços Financeiros do Hyperledger Besu.

Em outro sinal da crescente presença da tecnologia Hyperledger no ecossistema empresarial Ethereum, a fundação aprovou recentemente um novo projeto, Hyperledger Web3j, a biblioteca de integração Java e Android para Ethereum.

Este é um projeto de código aberto bem estabelecido com uma comunidade ativa trabalhando para fornecer canais para desenvolvedores corporativos trabalharem com blockchains compatíveis com Ethereum.

Além disso, o Linux Foundation Training está lançando uma nova certificação Hyperledger Besu que permitirá aos candidatos demonstrar sua compreensão dos fundamentos do Besu, incluindo o projeto de implantações de produção. Esta nova certificação criará um caminho para os Provedores de Serviços Certificados Hyperledger (HCSPs) também apoiarem as implantações do Besu.

"O lançamento de um grupo de trabalho focado em serviços financeiros para acelerar o desenvolvimento de recursos críticos ressalta o valor do desenvolvimento aberto e voltado para a comunidade da Hyperledger Foundation. Nossos membros mais novos estão investindo nesse modelo, permitindo-nos continuar a desenvolver nosso ecossistema e apoiar o treinamento e construção de mercado que impulsionarão o sucesso para todos", destacou Daniela Barbosa, diretora executiva da Hyperledger Foundation e gerente-geral de Blockchain e Identidade da Linux Foundation.

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