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Governador da Califórnia diz que BC desafiou as maiores empresas de crédito dos EUA

Agenda de inovação da autoridade monetária brasileira inclui Pix, Open Finance e Drex e pode ter ameaçado empresas de crédito de São Francisco, disse Gavin Newsom à EXAME

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, discursa durante um comício em 8 de novembro de 2025 em Houston, Texas.  (Brandon Bell/Getty Images)

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, discursa durante um comício em 8 de novembro de 2025 em Houston, Texas. (Brandon Bell/Getty Images)

Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Editora do Future of Money

Publicado em 11 de novembro de 2025 às 16h00.

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Nos últimos anos, o Banco Central ganhou destaque ao redor do mundo com sua agenda de inovação, que inclui o Pix, Open Finance e Drex, o último ainda em desenvolvimento. A autoridade monetária brasileira atraiu até mesmo críticas de Donald Trump, que alegou “concorrência desleal” com o Pix.

Por outro lado, Gavin Newsom, governador da Califórnia e nome cotado pelo Partido Democrata para concorrer em futuras eleições presidenciais nos Estados Unidos, demonstrou apoio à tecnologia blockchain, descentralização e admitiu que o Banco Central do Brasil chegou a ameaçar as maiores empresas de crédito de São Francisco com sua agenda de inovação.

Em entrevista à EXAME, o governador da Califórnia fez críticas duras a Donald Trump. Segundo ele, o atual presidente dos Estados Unidos é “o mais corrupto da história norte-americana”. Ele veio ao Brasil para a COP30 e uma participação no evento Global Investors’ Symposium, organizado pelo Milken Institute.

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“Trump é petulante e fundamentalmente transacional. Ele não tem uma perspectiva, um viés ou uma ideologia forte, apenas transações. Ele também é o presidente mais corrupto da história americana. Ele literalmente fez bilhões e bilhões de dólares em dinheiro de família dentro de apenas 9 meses de governo, desde que ele voltou”, disse.

Durante sua campanha presidencial em 2024, Donald Trump revelou ter mudado de ideia sobre as criptomoedas, tornando-as parte de suas promessas se fosse eleito. O candidato chegou a receber diversas doações de campanha de empresas ligadas ao mercado de criptomoedas e, quando eleito, lançou sua própria criptomoeda meme: TRUMP, que disparou 28.000% em seu lançamento, mas despencou logo em seguida.

Atualmente, a criptomoeda TRUMP é cotada a US$ 8,35, valor muito abaixo de sua máxima histórica em US$ 75,35. Enquanto investidores ficam insatisfeitos, a família de Trump já lucrou cerca de US$ 1 bilhão com criptomoedas, segundo o próprio filho do presidente, Eric Trump. “TRUMP é um golpe e uma vergonha para todos os cidadãos norte-americanos”, publicou um usuário insatisfeito no X (antigo Twitter).

“Ele não é um homem de palavra. Ele é cruel. A única coisa que é consistente sobre ele é a inconsistência, o caos, a crueldade. Então, perdoe-me. São opiniões fortes, mas bem fundadas. Com bastante evidência”, disse Gavin Newson.

Blockchain, inovação e desafio do BC

Quando perguntado sobre criptomoedas e blockchain, o governador da Califórnia afirmou que, apesar de suas críticas quanto a administração de Donald Trump, ainda é um apoiador da inovação tecnológica. No estado governado por ele está localizado o Vale do Silício, importante centro de tecnologia que é berço de grandes empresas, como Google, Apple, HP e Intel.

“Eu acredito no blockchain, eu acredito na descentralização. Estou um pouco mais aberto para o futuro de fintechs que estamos indo. Algumas das maiores empresas de crédito de São Francisco foram desafiadas de maneiras profundas pelo Banco Central do Brasil. Então foi muito interessante assistir esse espaço se abrir para a disrupção. Acho que é uma coisa positiva, eu aprecio desde a perspectiva da inteligência artificial, da mineração de dados, entre outros”, disse Gavin Newsom à EXAME.

Ainda durante o evento Global Investors' Symposium, Roberto Campos Neto, ex-presidente do Banco Central, classificou o Drex como um projeto "em andamento" e afirmou que é preciso "incentivar bancos a tokenizar ativos".

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