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Gigante das criptomoedas quer expansão e tem Brasil como ponto de partida

Patrocinadora da equipe Red Bull, Bybit inicia expansão na América Latina com entrada no mercado brasileiro; corretora é a terceira maior em negociação de derivativos de criptomoedas

Corretora é a patrocinadora principal da equipe Red Bull na Fórmula 1 (Red Bull Content Pool/Getty Images)

Corretora é a patrocinadora principal da equipe Red Bull na Fórmula 1 (Red Bull Content Pool/Getty Images)

GR

Gabriel Rubinsteinn

Publicado em 28 de abril de 2022 às 12h21.

Última atualização em 28 de abril de 2022 às 13h14.

Não é de hoje que o Brasil atrai gigantes do mercado de criptomoedas. Algumas das maiores empresas deste setor já desembarcaram por aqui há alguns anos, e o movimento não dá sinais de que esteja diminuindo. Ao contrário: a cada dia, novas empresas miram o mercado brasileiro e, com a provável aprovação da regulamentação dos ativos digitais, a situação deve se tornar mais frequente.

Nesta semana, mais uma grande empresa de negociação de criptoativos anunciou sua entrada no mercado nacional: a Bybit, terceira maior corretora de derivativos de criptomoedas do mundo por volume diário de negociações e a 15ª maior do mercado à vista, segundo dados do Coin Market Cap.

(Mynt/Divulgação)

"A Bybit escolheu o Brasil para marcar sua expansão pelo continente latino-americano", diz a empresa, em nota. "A empresa sediada em Dubai lançou uma versão adaptada de sua plataforma, oferecendo um conjunto completo de produtos e serviços prestados em português e adaptados à cultura de investimento local".

Fundada em 2018, em Singapura, a Bybit é mais um caso de crescimento acelerado que se tornou típico deste setor. Atualmente com 6 milhões de usuários, segundo dados da própria empresa, se capitalizou de tal forma que, no início do ano, foi anunciada como patrocinadora principal da equipe Red Bull, da Fórmula 1, da qual faz parte o atual campeão da categoria, Max Verstappen.

"À medida que a adoção de criptomoedas se populariza, é crucial para nós oferecermos experiências de negociação de alto nível para todos os amantes de criptomoedas. A Bybit está empolgada em levar nossos serviços para o Brasil, oferecendo aos brasileiros a confiabilidade e a experiência perfeita da qual somos conhecidos”, completa o comunicado da Bybit.

Atualmente, muitas das principais corretoras cripto do mundo já têm escritórios no país ou oferecem os seus serviços para brasileiros, como Binance, FTX, KuCoin, Crypto.com, Bitso e muitas outras. Apesar disso, o mercado brasileiro ainda tem fortes players nacionais, como Mercado Bitcoin, Foxbit, NovaDAX e BitcoinTrade, entre outras. Em breve, elas ainda terão a concorrência de plataformas criadas por grandes bancos brasileiros, como a Mynt, criada pelo BTG Pactual e que deve ser lançada nas próximas semanas.

Com a maior população e a maior economia da América Latina, o Brasil é um destino um tanto óbvio para empresas que buscam expansão pela região. Com a provável nova legislação que regulamentará o setor de criptoativos, aprovada no início desta semana pelo Senado, o movimento deve se intensificar.

"A aprovação da lei será muito positiva e pode significar um grande avanço do setor no país, que poderá se tornar um hub mundial para a indústria cripto devido a uma maior clareza regulatória", comentou o head de digital assets do BTG, André Portilho, sobre a possível aprovação do projeto de lei sobre o tema, em entrevista recente.

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