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Gestora vai mudar ETF que se tornou um dos maiores da bolsa brasileira; entenda

Hashdex anunciou uma nova composição para o HASH11, maior ETF de cripto da B3

Bitcoin: expectativa é que moeda ultrapasse os 65 mil dólares.  (Liliya Filakhtova/Getty Images)

Bitcoin: expectativa é que moeda ultrapasse os 65 mil dólares. (Liliya Filakhtova/Getty Images)

Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 6 de junho de 2024 às 09h30.

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A Hashdex, gestora responsável pelo HASH11, primeiro e maior ETF de cripto da bolsa brasileira, anunciou mudanças no fundo. Agora, o HASH11 deve contar com novos ativos em sua cesta disponível para investimento.

O ETF segue o Nasdaq Crypto Index, criado pela Hashdex em parceria com a Nasdaq e atualmente gerido pela CF Benchmarks. Nesse sentido, o índice passou por mudanças que irão impactar também o HASH11.

As criptomoedas Arbitrum e Stellar foram removidas do Nasdaq Crypto Index, enquanto Solana, Polygon, Avalanche, Cardano e XRP foram adicionadas. Trimestralmente, o índice passa por um rebalanceamento.

Expansão

De acordo com a Hashdex em um comunicado, este rebalanceamento foi a maior expansão do HASH11 desde o seu lançamento, elevando o número de ativos do Nasdaq Crypto Index de 8 para 11. Em abril de 2021, quando o HASH11 foi lançado, eram apenas 6 ativos e mais de 80% de alocação em bitcoin, a maior criptomoeda do mundo em valor de mercado.

“Estamos entusiasmados em anunciar um rebalanceamento significativo do Nasdaq Crypto Index (NCI), que é a base do HASH11. Agora, o índice inclui Solana (SOL), Polygon (MATIC), Avalanche (AVAX), Cardano (ADA) e XRP, enquanto Arbitrum (ARB) e Stellar (XLM) serão removidos”, comentou Samir Kergabe, CIO da Hashdex.

“Este é o rebalanceamento mais relevante desde o lançamento do HASH11, expandindo o índice de 8 para 11 ativos. O peso do Bitcoin será reduzido de aproximadamente 69% para cerca de 64%, com a entrada de Solana com cerca de 5,36%”, acrescentou.

Além do HASH11, estão disponíveis para negociação na B3, bolsa brasileira, uma série de ETFs de criptoativos. Recentemente, o mercado norte-americano também ganhou ETFs de criptoativos com a aprovação em janeiro dos ETFs de bitcoin à vista. No mês passado, os ETFs de ether à vista também foram aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários dos EUA, mas ainda não há uma previsão concreta sobre quando eles irão ser disponibilizados para negociação.

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