Future of Money

Gestora cripto brasileira alcança marca de US$ 1 bilhão em ativos

Hashdex, que criou o primeiro ETF cripto do Brasil e tem outros produtos ligados ao setor, atinge marca que comprova interesse crescente dos brasileiros por ativos digitais

Marca de US$ 1 bilhão em ativos da Hashdex foi destacada em painel da Nasdaq, parceira da gestora brasileira nos EUA (Hashdex/Divulgação)

Marca de US$ 1 bilhão em ativos da Hashdex foi destacada em painel da Nasdaq, parceira da gestora brasileira nos EUA (Hashdex/Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2021 às 19h25.

Última atualização em 5 de novembro de 2021 às 08h26.

A gestora cripto brasileira Hashdex, responsável pelo HASH11, primeiro e maior ETF de criptomoedas da bolsa de valores do Brasil, alcançou a marca de 1 bilhão de dólares (5,60 bilhões de reais) em ativos sob sua gestão.

“Estamos contentes com a confiança depositada pelos investidores em nossos produtos, o que possibilita alcançarmos essa incrível marca", disse Marcelo Sampaio, CEO da empresa. "Com toda a certeza podemos dizer que já somos a maior gestora de criptomoedas da América Latina. Além disso, estamos prontos para avançar em novos mercados e, consequentemente, garantir acesso ao mercado de cripto de maneira simples, segura e regulada”, completou.

A gestora também criou outros dois ETFs que já estão listados na B3, o o BITH11, de bitcoin, e o ETHE11, de ether, a criptomoeda da rede Ethereum. No entanto, é o HASH11 o produto de maior sucesso: metade dos mais de 250 mil cotistas dos fundos da Hashdex são cotistas deste ETF.

O HASH11 é atualmente o segundo maior ETF negociado pela B3 e tem cerca de 2,6 bilhões de reais em ativos sob gestão. As marcas alcançadas pela fundo e pela gestora como um todo reforçam o crescimento do mercado cripto e o interesse dos investidores brasileiros pelo setor.

A Hashdex também reforça esse desenvolvimento do mercado cripto com a sua parceria com a Victory Capital, tradicional gestora dos EUA que possui mais de 150 bilhões de dólares sob sua gestão, para a distribuição, nos EUA, de produtos que seguem o Nasdaq Crypto Index (NCI) – um índice co-desenvolvido pela gestora brasileira e a bolsa de valores americana.

Em maio deste ano ano, a empresa brasileira recebeu aporte de 26 milhões de dólares, em rodada de investimentos liderada pelo Valor Capital Group, em conjunto com Softbank, Coinbase Ventures e outros investidores.

Além da Hashdex, outra gestora cripto também tem ETFs listados na bolsa brasileira, a QR Asset Management. Ambas também criaram fundos de investimentos em criptoativos que são distribuídos pelos maiores bancos e corretoras do país.

Acompanhe tudo sobre:B3BitcoinCriptoativosCriptomoedasETFsEthereum

Mais de Future of Money

Entendendo o ciclo do halving com a dominância do bitcoin

Quer lucrar com criptomoedas em 2025? Confira dois indicadores para acompanhar

A disparada do bitcoin, regulação cripto ao redor do mundo e as perspectivas para 2025

Mulheres nas finanças e na tecnologia: paridade de gênero não pode esperar até 2155