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Fundos ligados a criptomoedas crescem e conquistam investidores na B3

Mesmo após uma queda de mais de 90% em 2022, ETFs ligados ao mundo cripto continuaram com adesão alta no Brasil

HASH11 é o maior ETF brasileiro ligado às criptomoedas (FroYo_92/Getty Images)

HASH11 é o maior ETF brasileiro ligado às criptomoedas (FroYo_92/Getty Images)

Cointelegraph Brasil

Cointelegraph Brasil

Publicado em 17 de janeiro de 2023 às 16h41.

Mesmo após uma queda de mais de 90% em 2022, o mercado de criptomoedas continua crescendo entre brasileiros e no mercado de investimentos por fundos negociados em bolsa (ETFs, na sigla em inglês) no Brasil. De acordo com o levantamento da TC Economatica, entre os dez ETFs com mais cotistas na B3, quatro são de cripto, sendo um deles 100% de bitcoin, o QBTC11.

Além disso, o levantamento destaca que, entre os três ETFs com maior quantidade de cotistas durante todo o ano de 2022, o HASH11, da Hashdex, ficou em segundo lugar. Ele foi superado apenas pelo iShares S&P 500 (IVB11), controlado pela maior gestora de fundos do mundo, a BlackRock e que segue o índice S&P500, um dos três maiores do mercado de ações dos Estados Unidos.

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O levantamento da TC Economatica revela que, nos últimos cinco anos, a quantidade de investidores que se tornaram cotistas dos 92 ETFs listados na B3 tem crescido a uma taxa de cerca de 121% ao ano, saindo de 33,2 mil cotistas em dezembro de 2017 para 794,1 mil em dezembro de 2022.

Ainda segundo o levantamento, no final de 2022, o ETF com maior número de cotistas era o IVVB11, com 170.955. A segunda posição foi do HASH11 (149.802 cotistas), que foi criado pela Hashdex e replica o Nasdaq Crypto Index (NCI), com exposição a critpomoedas.

Atrás do HASH11, esteve o ETF que replica a carteira teórica do Ibovespa (BOVA11), principal índice da bolsa brasileira, com 116.076 cotistas. Os três ETFs são os únicos com mais de 100 mil cotistas. No final de 2022, havia 15 fundos entre 10 e 50 mil cotistas e dois entre 5 e 10 mil cotistas.

"Ao longo de 2022, entre os principais ETFs, HASH11 e SMAL11 ganharam cotistas, enquanto IVVB11, BOVA11 e SMAL11 perderam cotistas. Interessante observar que o SMAL11 ultrapassou o XINA11 em cotistas", destaca o levantamento.

Top 3 no mundo

Os dados do HASH11 no mercado nacional também lhe renderam uma posição no top 3 de ETFs de criptomoedas em todo o mundo. De acordo com dados da Bloomberg, o fundo da Hashdex superou os da VanEck e Fidelity e se tornou o terceiro maior com exposição ao mercado cripto no mundo.

O ETF da gestora brasileira captou US$ 170,97 milhões no ano e só foi superado por um fundo canadense criado pela Purpose que captou US$ 271,86 milhões e pelo da Proshares, gestora do BITO, com porte de US$ 212,5 milhões.

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