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Fundos cripto têm pior fluxo de saída semanal, mas Brasil vai na contramão global e compra US$ 24 mi

País vai na contramão global, que registra US$ 1,68 bilhão em saídas líquidas em produtos de investimento cripto

 (Madrolly/Getty Images)

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Cointelegraph
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Agência de notícias

Publicado em 18 de março de 2025 às 09h30.

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Os investimentos do Brasil em fundos baseados em criptomoedas totalizaram US$ 4,2 milhões, cerca de R$ 24 milhões, no acumulado semanal da última sexta-feira, 14, segundo a CoinShares.

Além do Brasil, Alemanha, Austrália e Hong Kong aportaram respectivos líquidos de US$ 8 milhões, US$ 1,6 milhão e US$ 700 mil, de acordo com o relatório semanal da gestora de criptomoedas. No entanto, esses aportes foram superados por saídas massivas dos Estados Unidos, que chegaram a US$ 1,16 bilhão. Na mesma direção, Suíça, Canadá e Suécia retiraram respectivos líquidos de US$527,7 milhões, US$ 6,6 milhões e US$ 5,1 milhões.

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As retiradas resultaram na quinta semana de fechamento no vermelho, US$ 1,68 bilhão, enquanto o acumulado nesse período foi de US$ 6,4 bilhões em saques líquidos. Retração que é decorrente do medo de recessão nos Estados Unidos a partir da guerra tarifária promovida pelo presidente Donald Trump com a taxação de produtos de outros países, além do corte fiscal e de investimentos.

De acordo com o levantamento da CoinShares, o acumulado de 17 dias de saídas marcou a maior sequência negativa dos fundos de criptomoedas desde o começo do monitoramento, em 2015. Apesar disso, 2025 permanece no azul com um acumulado de US$ 912 milhões, com a maior fatia dos EUA e o Brasil na quarta colocação global esse ano, US$ 787 milhões e US$ 72 milhões respectivamente.

Quanto ao total de ativos sob gestão (AuM, na sigla em inglês), a semana anterior fechou em US$ 133,55 bilhões, enquanto o acumulado brasileiro se manteve na sexta colocação global com US$ 1,18 bilhão. Estados Unidos, Suíça, Canadá, Alemanha e Suécia também permaneceram em suas posições com respectivos AuM de 100,48 bilhões, US$ 5,3 bilhões, US$ 4,94 bilhões, US$ 4,76 bilhões e US$ 2,87 bilhões.

A aferição dos fundos por criptoativos apontou que as maiores pressões vendedoras se relacionaram ao bitcoin, Ethereum, Short Bitcoin e Solana, em respectivos líquidos de US$ 978 milhões, US$ 176 milhões, US$ 3,6 milhões e US$ 2,2 milhões, enquanto outros fundos cripto totalizaram US$ 528,5 milhões.

O total massivo de saídas quase que anulou o AuM de fundos em, cujo acumulado fechou em US$ 15 milhões, de acordo com o mapeamento. Em direção contrária, os produtos de investimento lastreados em
XRP e Cardano atraíram respectivos líquidos de US$ 1,8 milhão e US$ 400 mil.

Os principais fundos cripto fecharam a semana no vermelho. Nesse caso, os maiores volumes de saídas líquidas foram do 21Shares AG, iShares ETFS (Bitcoin e Ethereum), Fidelity Wise Origin Bitcoin Fund, Grayscale Investiments, ARK 21 Shares, ProShares ETFs e CoinShares XBT Privider AB, em respectivos US$ 534 milhões, US$ 401 milhões, US$ 317 milhões, US$ 134 milhões, US$ 68 milhões, US$ 13 milhões e US$ 10 milhões, enquanto outros fundos totalizaram US$ 205 milhões em saldo negativo.

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