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FPF mira universo dos criptoativos e quer NFTs e fan tokens do Paulistão

Acompanhando o movimento das principais ligas esportivas do mundo, Federação Paulista de Futebol quer utilizar tecnologia blockchain para oferecer colecionáveis e fan tokens para os torcedores

 (Fernando Torres/CBF/Agência Brasil)

(Fernando Torres/CBF/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2021 às 10h54.

Última atualização em 7 de dezembro de 2021 às 11h02.

A Federação Paulista de Futebol (FPF) anunciou planos para mergulhar a fundo no mercado cripto e blockchain a partir da próxima temporada. Plataforma de NFTs colecionáveis, fan tokens e outras iniciativas baseadas na tecnologia blockchain estão no radar da entidade para o Campeonato Paulista de futebol.

"A centralização dos direitos e produção com a FPF vai permitir que o parceiro oficial use as características do mundo cripto de forma totalmente inédita no Brasil, falando diretamente com as grandes torcidas. Imagina o torcedor poder comprar o NFT do vídeo e ser dono de um grande momento do seu time no campeonato?!", comentou Mauricio Portela, sócio da LiveMode, agência exclusiva do Paulistão.

Portela faz referência à criação de uma plataforma de NFTs esportivos colecionáveis, inspirada no popular NBA Top Shot, que criaria uma versão digital dos tradicionais álbuns de figurinhas de futebol. A ideia seria emitir tokens não-fungíveis contendo vídeos com lances do campeonato. Recentemente, pesquisa da Deloitte já havia citado a perspectiva de que o mercado desse tipo de criptoativos ligado ao mercado esportivo dobre em 2022 e movimente bilhões de dólares durante o período.

Além dos NFTs, a FPF também estuda o desenvolvimento de um fan token, criptoativo próprio da instituição, que permita aos torcedores fazer parte de tomadas de decisão relacionadas ao Paulistão e o uso dos ativos em troca de benefícios, produtos licensiados e outras recompensas ligadas à marca.

Para construir esses projetos, a FPF pretende conceder uma série de direitos que possibilitarão o desenvolvimento das aplicações em blockchain, como direitos de uso de imagens de todos os lances em vídeo do Paulistão para criação de NFTs e direito de uso de marca e imagens da competição para criação de fan tokens e outros criptoativos, entre outros.

No caso do fan token do Paulistão, a FPF pretende que os proprietário dos tokens possam utilizar o ativo em troca de recompensas e ações exclusivas, como participar da escolha dos destaques da competição, escolher o narrador e/ou os comentaristas das transmissões, decidir qual jogo será transmitido, escolher a nova taça do campeonato, além de experiências como "viver um dia de craque", ver a final de dentro do campo, participar da festa de premiação do torneio, etc.

A FPF enxerga o mercado cripto como uma ótima oportunidade para valorizar o seu produto e suas relações comerciais, oferecendo novas possibilidade para as empresas que atuam com a entidade.

Além da FPF, outras grandes ligas como a Premier League, a LaLiga, a Uefa e a Conmebol também estão de olho no mundo dos criptoativos e, estão utilizando os NFTs para aumentar seu alcance e estabelecer uma nova forma de interação com os torcedores. O mesmo acontece em outros esportes, com marcas como NBA, NFL, Fórmula 1 e UFC já envolvidas no setor.

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