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Fórum Econômico Mundial quer países integrando bitcoin às suas economias

Segundo o Fórum, adoção de criptomoedas cresceu 2.300% desde 2019 e atividades ilícitas envolvendo criptoativos são menos frequentes do que no sistema financeiro tradicional

Fórum Econômico Mundial de Davos (Pascal Bitz/World Economic Forum/Divulgação)

Fórum Econômico Mundial de Davos (Pascal Bitz/World Economic Forum/Divulgação)

Cointelegraph Brasil

Cointelegraph Brasil

Publicado em 6 de setembro de 2021 às 17h07.

Última atualização em 8 de setembro de 2021 às 11h51.

O Fórum Econômico Mundial disse que os países precisam intensificar a integração das criptomoedas às suas economias.

A entidade, listou três “dicas” para facilitar a adoção do bitcoin e de outros criptoativos e blockchains.

De acordo com o Fórum, a adoção global das criptomoedas cresceu 2.300% desde 2019, e 881% apenas no último ano.

“O bitcoin evoluiu de uma pequena comunidade de nicho na internet para um ativo amplamente conhecido por investidores, empresas e gestoras de investimentos”.

Há alguns motivos listados pelo Fórum para o forte crescimento das criptomoedas, entre eles:

  • a desvalorização das moedas fiduciárias;
  • os altos custos cobrados no sistema financeiro tradicional para processar transações;
  • o surgimento e o ganho de escala de stablecoins que facilitam a integração entre os sistema financeiro tradicional e o ecossistema de criptoativos;
  • o surgimento de tecnologias de registro distribuído.

O Fórum sugere que os países sigam os exemplos das 20 nações mais avançadas na integração dos criptoativos à economia, começando pelo Vietnã, que lidera a lista e mostra o Brasil na 14ª posição.

Nessa lista, depois do Vietnã, os outros países que mais integram criptoativos às suas economias, são:

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Países que mais integram criptoativos às suas economias segundo Fórum Econômico Mundial (Fórum Econômico Mundial/Divulgação)

A entidade diz ainda que é preciso mudar a mentalidade das autoridades, que alegam que as criptomoedas são usadas para atividades criminosas.

"Entretanto, atividades ilícitas envolvendo criptomoedas são significativamente menos frequentes do que no sistema tradicional e respondem por apenas 0,34% de todas as transações com criptoativos”.

E sobre as tentativas dos órgãos de barrar os criptativos, diz:

“Banir as criptomoedas não pode evitar a adoção; vai apenas limitar a capacidade dos reguladores de conduzir as atividades de mercado rumo a usos e empregos com menos risco”.

 

 

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