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Fan tokens redefinem relações e criam novas oportunidades, avalia executivo

Além de aprofundar relações entre torcedores e clubes, os fan tokens apresentam uma promissora via de "engajamento personalizado", diz o co-CEO da Lumx Studios, startup famosa por NFTs de sucesso

 (Reprodução/Reprodução)

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Cointelegraph
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Agência de notícias

Publicado em 5 de agosto de 2023 às 10h00.

Um levantamento feito pela Lumx Studios, startup brasileira especializada em conectar negócios à Web3, aponta que 13 dos 20 clubes da Série A do Campeonato Brasileiro possuem ativos digitais. Caio Barbosa, fundador e co-CEO da Lumx, afirma que esse setor representa uma nova era na relação entre clubes e seus torcedores, e vem crescendo em ritmo acelerado.

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Aprofundando as relações

A apuração feita pela Lumx aponta que o primeiro clube brasileiros a lançar um fan token foi o Atlético Mineiro, que disponibilizou o token GALO ao público em agosto de 2021. O GALO surgiu como uma forma de unir monetização e engajamento, oferecendo benefícios exclusivos aos detentores do ativo, além da possibilidade de valorização.

Quase dois anos após o lançamento do GALO, as relações viabilizadas pelos fan tokens passaram por transformações significativas. A Lumx cita como exemplo o token IMORTAL, recentemente lançado pelo Grêmio, que dá benefícios como possibilitar que torcedores viajem com o elenco em partidas fora de casa.

“A oferta tradicional, que proporciona aos torcedores acesso a jogos a preços reduzidos e descontos em produtos oficiais, continua gerando valor. No entanto, a emergência dos ativos digitais, mais precisamente dos fan tokens, tem o potencial de redefinir a maneira como os clubes interagem com sua base de fãs por meio de experiências ainda mais exclusivas”, avalia Barbosa.

Novas oportunidades

Através dos fan tokens, o torcedor tem se tornado parte integrante do ecossistema do seu clube de coração, acrescenta o co-CEO da Lumx. Além disso, adquirir fan tokens abre novas oportunidades de investimento em nichos emergentes, e não se resume apenas à revenda dos ativos.

“Esses ativos digitais permitem a exploração de novos mercados, como a organização de eventos exclusivos para detentores de tokens, a venda de itens exclusivos e a oferta de experiências inéditas, que superam as fronteiras de uma relação convencional entre clubes e torcedores.”

Para o futuro, Barbosa acredita que o mercado de fan tokens dentro do futebol deve evoluir e se expandir à medida que outros setores, de uma forma geral, busquem conexões mais profundas com seus públicos.

“A tokenização é uma ferramenta poderosa para o engajamento do público, e acreditamos em seu crescimento contínuo e na evolução de suas aplicações. À medida que mais organizações reconhecem o valor do engajamento personalizado e da participação do público, o papel dos tokens continuará a se expandir e a se diversificar”, conclui.

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