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Especial Dólar Digital: evento da EXAME vai falar sobre stablecoins (EXAME/Exame)
Editor do Future of Money
Publicado em 10 de outubro de 2025 às 16h11.
A EXAME realiza no dia 22 de outubro o evento Especial Dólar Digital. Online e gratuito, o evento reunirá especialistas e executivos de gigantes do mercado financeiro brasileiro para discutir e destrinchar o universo das stablecoins, criptomoedas pareadas ao dólar. Hoje, esses ativos já movimentam mais dinheiro que a Visa e a Mastercard juntas.
As stablecoins se consolidaram como a principal tendência do mercado de criptomoedas nos últimos meses. Uma das grandes causas para essa explosão do segmento é o apoio oficial e público do governo dos Estados Unidos. O presidente Donald Trump afirmou em julho que as stablecoins são a "maior revolução para as finanças desde a internet".
O Especial Dólar Digital abordará todos os aspectos em torno desses ativos: regulação, ligação com o cenário geopolítico atual, papel no mercado de câmbio e em meios de pagamentos, casos de uso práticos e o lugar delas em uma economia tokenizada do futuro.
Para isso, o evento vai reunir executivos de diversas empresas. Entre os nomes confirmados, estão representantes do BTG Pactual, Itaú, Inter, Mastercard, Visa, PayPal e Nomad, além da diretora da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) Marina Copola e ex-diretores do Banco Central. O evento é 100% gratuito e contará com transmissão ao vivo. Acesse a página do evento para realizar a inscrição.
O interesse crescente de governos e empresas em torno das stablecoins culminou na aprovação do Genius Act, a primeira regulação dos Estados Unidos voltada a criptomoedas. Atualmente, diversas instituições financeiras tradicionais avaliam desenvolver as suas próprias stablecoins e lançar projetos em torno desses ativos.
Em uma projeção recente, o Citi afirmou que as stablecoins estão passando pelo seu "momento ChatGPT" e que podem valer até US$ 4 trilhões no ano de 2030, considerando o cenário mais otimista traçado pelo banco. No cenário base, o segmento saltaria dos US$ 280 bilhões atuais para US$ 1,9 trilhão.
As stablecoins surgiram com um caso de uso específico para o mercado de criptomoedas: facilitar a entrada e saída de investimentos no mercado a partir da conversão mais simples de uma criptomoeda para uma moeda fiduciária. Todas são pareadas a um ativo, em geral a moedas fiduciárias e principalmente ao dólar.
A partir de reservas criadas pelos seus emissores, as stablecoins garantem que sempre terão o mesmo valor do ativo pareado. Ou seja, 1 unidade de stablecoin sempre valerá US$ 1, por exemplo. As stablecoins de dólar, também conhecidas como "dólar digital", correspondem a mais de 90% de todo o segmento.
As principais são a USDC e a USDT, que domina as transações com cripto no Brasil. Hoje, os casos de uso envolvem transações transfronteiriças, pagamentos internacionais e exposição facilita ao dólar, com operações que levam segundos e são mais eficientes que sistemas atuais para operações transfronteiriças.
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