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Ex-CEO da FTX teve tratamento especial durante detenção em prisão nas Bahamas

Relatos de detentos detalham regalias a que Sam Bankman-Fried teve acesso, apesar de local ser conhecido por condições "duras"

Poucos depois de ser preso nas Bahamas, Sam Bankman-Fried aceitou um acordo para ser extraditado para os EUA (Bloomberg/Getty Images)

Poucos depois de ser preso nas Bahamas, Sam Bankman-Fried aceitou um acordo para ser extraditado para os EUA (Bloomberg/Getty Images)

Cointelegraph Brasil

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Publicado em 23 de dezembro de 2022 às 11h17.

O ex-CEO da corretora de criptoativos FTX Sam Bankman-Fried, que ficou detido na notória prisão de Fox Hill em Nassau, Bahamas, enquanto aguardava os desdobramentos da investigação sobre o colapso da exchange, teve uma experiência diferente de muitos outros prisioneiros.

De acordo com a Bloomberg, Bankman-Fried foi mantido na enfermaria, onde tinha acesso a um banheiro, água corrente, TV, jornais locais, palavras cruzadas e muitas outras regalias, incluindo comida vegana. Funcionários da prisão anonimamente revelaram que o ex-CEO da FTX passava os dias assistindo ao noticiário e lendo artigos sobre si mesmo.

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A experiência prisional de SBF nas Bahamas parece ter sido muito diferente da que muitos outros presos enfrentam em celas superlotadas, mal ventiladas e infestadas de ratos, nas quais são forçados a dormir no chão de forma improvisada. Já o empresário dormia em um leito na enfermaria, ocupada por apenas outros quatro homens.

Um relatório de direitos humanos publicado pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos em 2021 revelou que as condições em Fox Hill eram “duras”. Os prisioneiros sofriam com superlotação, má nutrição, saneamento básico precário e cuidados médicos inadequados. O relatório também relatou casos de abuso físico por agentes penitenciários.

O documento sobre a prisão nas Bahamas revelou que “as celas de segurança máxima para homens mediam aproximadamente um metro e oitenta por três metros e acomodavam até seis pessoas e não tinham nem colchões nem banheiros”.

Ele também informa que “os presos removiam dejetos humanos com baldes. Os presos reclamaram da falta de leitos e roupas de cama. Alguns internos desenvolveram escaras por deitarem no chão descoberto. O saneamento era um problema geral e as celas estavam infestadas de ratos, larvas e insetos".

Poucos depois de ser preso nas Bahamas, Bankman-Fried aceitou um acordo para ser extraditado para os Estados Unidos. Ele chegou ao país e recebeu liberdade condicional na quinta-feira, 22, sob a condição de pagamento de fiança de US$ 250 milhões.

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