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Ethena dispara 118% e lidera altas de criptos em julho; veja destaques positivos e negativos

Com um mês de ‘forte agitação nos mercados globais’, levantamento mostra volatilidade no desempenho das criptomoedas em julho

Criptomoedas: Ethena lidera altas em julho (Reprodução/Reprodução)

Criptomoedas: Ethena lidera altas em julho (Reprodução/Reprodução)

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 15 de agosto de 2025 às 16h02.

Última atualização em 15 de agosto de 2025 às 16h12.

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O mercado de criptomoedas teve um mês de julho marcado por uma "forte agitação nos mercados globais", mas boa parte dos principais ativos do setor conseguiu terminar o período com um saldo positivo. É o que aponta um levantamento da gestora QR Asset que avaliou o desempenho das 150 maiores criptos do setor.

Murilo Cortina, diretor de Novos Negócios da QR Asset, afirma que "apesar da volatilidade, o bitcoin demonstrou resiliência. O ativo chegou a oscilar entre US$ 105 mil e US$ 110 mil no início do mês, absorvendo rapidamente o impacto da movimentação de 40 mil bitcoins inativos desde 2011".

"O avanço regulatório nos EUA também foi decisivo: a aprovação de um conjunto de projetos de lei, incluindo o Clarity Act, o Anti-CBDC Surveillance State Act e o Genius Act, trouxe pela primeira vez diretrizes jurídicas claras para stablecoins e ativos digitais, estimulando o apetite institucional e abrindo caminho para novos produtos regulados", destaca.

Ele pontua que, junto com a maior clareza regulatória, o apetite institucional elevado por criptomoedas ajudou diversos ativos, em especial o bitcoin e o ether, a valorizar. "Mesmo diante desse cenário desafiador, o setor cripto manteve fôlego e apresentou desempenho positivo", avalia.

Destaques positivos

A maior alta em julho foi da Ethena, que disparou mais de 118% no mês. Segundo Cortina, a valorização está ligada a um "crescimento acelerado" da sua stablecoin pareada ao dólar, a USDe, que agora é a terceira maior do segmento. "Esse avanço foi impulsionado pela valorização da Ethereum, que fortaleceu o modelo financeiro do projeto e permitiu a emissão de mais de 4 bilhões de novos tokens".

A Ethena também foi beneficiada por uma atividade intensa dos seus usuários e por uma combinação de compras institucionais, novas listagens em corretoras e uma demanda crescente pelo ativo. A segunda maior alta foi da Cronos, que subiu 66,53%, seguida pela Bonk, com 66,19%.

Ainda entre os destaques, a Stellar valorizou 65,11% em julho, enquanto a Hedera subiu 57,88% e o ether, 41,84%. Cortina destaca que o ether teve um "mês marcado por forte valorização e aumento da confiança institucional", em especial pelo bom desempenho dos ETFs do ativo.

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"O avanço da Ethereum também foi favorecido pelo pacote regulatório aprovado nos EUA. As novas leis trouxeram segurança jurídica para o setor, ao definir regras claras para stablecoins e ativos digitais. Com isso, a Ethereum reforça seu papel não só como criptoativo de investimento, mas como peça-chave na infraestrutura do sistema financeiro digital global", afirma.

Destaques negativos

Do outro lado, a Pi Network liderou entre as perdas, com a criptomoeda despencando 18,05% em julho. O diretor da QR Asset comenta que a perda "deu continuidade a um ciclo de desvalorização que havia começado no mês anterior. A pressão sobre o preço se intensificou a partir dos desbloqueios de tokens, o que aumentou significativamente a oferta no mercado".

"Somente em julho, cerca de US$ 28 milhões em tokens foram liberados, e o volume total de tokens armazenados em corretoras já ultrapassava 405 milhões. Apesar da grande oferta, o interesse dos investidores permaneceu baixo e o volume de negociações seguiu fraco", resume.

Além disso, Cortina pontua que "outro fator que contribuiu para esse cenário foi a falta de aplicações práticas da rede. A Pi Network ainda conta com poucos aplicativos descentralizados (dApps) ativos, o que limita sua utilidade real no dia a dia. A combinação de expectativa frustrada, excesso de oferta e baixa demanda formou o ambiente perfeito para o ciclo de baixa que dominou o ativo".

Completam os destaques negativos a Aptos, com queda de 9,42% após um desbloqueio de ativos, a FET, com perdas de 7,12% em um mês sem grandes novidades, a Aave, com queda de 5,66%, e a OKB, que caiu 5,25% em julho.

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