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ETFs somam US$ 100 bilhões em bitcoin: valor supera qualquer empresa da bolsa brasileira

Em menos de um ano, ETFs de bitcoin batem recordes e ganham destaque entre investimentos tradicionais; entenda

Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 21 de novembro de 2024 às 12h00.

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Os ETFs de bitcoin à vista, lançados em janeiro deste ano nos Estados Unidos, já reúnem um valor expressivo em ativos sob gestão. Em menos de um ano de negociações, os ETFs de bitcoin, juntos, acumulam US$ 100 bilhões, valor superior a qualquer empresa da B3, bolsa brasileira.

Gigantes do mercado financeiro como BlackRock e Fidelity estão por trás de alguns destes ETFs, ou fundos de índice. O lançamento deles marcou o início de novas possibilidades para o mercado cripto, já que oferece a exposição ao bitcoin com cotas de fundo negociado em bolsa.

Desde então, o setor de ativos digitais passou a atrair o interesse institucional, principal catalisador para diversos recordes ao longo do ano. Por exemplo, recentemente o IBIT, ETF de bitcoin da BlackRock, ultrapassou o IAU, ETF de ouro da mesma empresa, em ativos sob gestão.

Agora, os ETFs de bitcoin acumulam juntos o expressivo valor de US$ 100 bilhões, maior que qualquer empresa da B3, a bolsa brasileira. A Petrobras, maior delas, acumula US$ 88,9 bilhões.

“Marco significativo” no mercado

"O crescimento dos ETFs de bitcoin, ultrapassando os US$ 100 bilhões em ativos sob gestão, reflete um marco significativo na institucionalização do mercado cripto”, disse João Galhardo, analista de research da Mynt, plataforma de criptoativos do BTG Pactual.

“O movimento é impulsionado por uma combinação de fatores, como uma perspectiva de maior clareza regulatória e o interesse dos investidores em ativos alternativos em um cenário de flexibilização monetária”, acrescentou.

“Com produtos regulados e acessíveis, os ETFs oferecem uma entrada segura para investidores que buscam exposição aos criptoativos sem enfrentar as complexidades de negociação e custódia do mercado à vista. Essa tendência pode acelerar ainda mais a integração de cripto em portfólios tradicionais, além de fomentar o surgimento de novos ETFs com exposição à vista a outros criptoativos", concluiu o analista de research da Mynt à EXAME.

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