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ETF de bitcoin da BlackRock acumula perda bilionária em meio à queda da criptomoeda

IBIT, maior ETF de bitcoin do mercado, caminha para registrar o pior desempenho mensal desde o seu lançamento em janeiro de2024

BlackRock: ETF de bitcoin da gestora enfrenta perda bilionária (Bloomberg/Bloomberg)

BlackRock: ETF de bitcoin da gestora enfrenta perda bilionária (Bloomberg/Bloomberg)

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 18 de novembro de 2025 às 15h01.

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O ETF de bitcoin da BlackRock corre o risco de registrar o seu pior desempenho mensal desde a estreia, em janeiro de 2024. O fundo é o líder da categoria no mercado norte-americano, mas tem sofrido com a queda intensa da criptomoeda nos últimos dias, registrando fortes perdas.

Dados reunidos pela plataforma de monitoramento de ETFs SoSo Value indica que o fundo, chamado de IBIT, acumula uma perda total de US$ 1,26 bilhão (R$ 6,71 bilhões, na cotação atual) no mês de novembro. E a tendência do mercado aponta para mais perdas no curto prazo.

Se o movimento se confirmar, o ETF de bitcoin da BlackRock teria um raro recorde negativo na sua trajetória. O fundo ainda conta com a melhor estreia da história do segmento de ETFs nos Estados Unidos, com o crescimento mais rápido observado no setor.

Entretanto, não o seu tamanho conquistado protege o ETF das perdas associadas ao desempenho da própria criptomoeda. E as perdas acumuladas em novembro também refletem um cenário negativo mais amplo, que atingiu toda a categoria dos ETFs do ativo.

Ao todo, os 11 ETFs de bitcoin negociados nos Estados Unidos contam com um saldo mensal negativo de US$ 2,59 bilhões (R$ 13,79 bilhões, na cotação atual). Os números indicam um quadro generalizado de perdas, apesar do IBIT estar pesando mais nos resultados.

O valor de cada participação no fundo despencou 16%, atingindo US$ 52 no momento. A última vez em que o preço atingiu esse patamar foi em 22 de abril, também durante um momento de queda mais intensa da criptomoeda. Atualmente, o ativo negocia abaixo dos US$ 95 mil.

Até o início de novembro, a queda do bitcoin era decorrente principalmente de vendas por investidores de varejo mais antigos. Entretanto, a partir da semana passada, os ETFs também começaram a enfrentar fluxos de venda mais expressivos, piorando ainda mais o cenário para a criptomoeda.

Por outro lado, Eric Balchunas, analista de ETFs da Bloomberg, destacou que as perdas representam uma pequena fatia do total de ativos dos fundos. Ao todo, a categoria perdeu cerca de 2,5% dos seus ativos totais, com aportes acumulados no ano de US$ 23 bilhões. "E isso é incrível", comentou o analista.

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