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Especialista revela como será a 'internet do futuro' com RV, IA, Web3 e metaverso

De acordo com o influencer e futurista Bernard Marr, os parques temáticos tradicionais também devem incorporar as tecnologias em seus passeios regulares

 (Reprodução/Reprodução)

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Cointelegraph
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Agência de notícias

Publicado em 2 de julho de 2023 às 11h00.

A Web3, a internet descentralizada, e o metaverso deverão revolucionar a indústria do turismo e outras áreas nos próximos anos. O que inclui a incorporação de outras tecnologias, como as realidades aumenta e virtual, além da blockchain, segundo avaliação do futurista e influencer Bernard Mar.

Em publicação veiculada pela Forbes Brasil, Marr destacou o potencial da Web3 em proporcionar novas ofertas de produtos por parte das agências de viagens em relação a novas experiências imersivas ou de forma complementar aos deslocamentos físicos dos viajantes.

Em relação à utilização da realidade virtual (RV), embora a tecnologia não substitua o mundo real, ele salientou a possibilidade de utilização da tecnologia na exploração de diferentes lugares do mundo sem sair de casa.

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O caminho já é trilhado pela marca de roupas de aventura Patagonia, que lançou uma experiência de visitação ao Monte Fitzroy, uma montanha remota entre o Chile e a Argentina, que pode ser acessada com o Oculus Rift, que permite a visualização de um lago glacial “de tirar o fôlego.”

No futuro, o Monte Fitzroy pode se tornar apenas mais um dos milhares de destinos à medida que o metaverso se expande e incorpora novas réplicas digitais de lugares acessíveis aos óculos imersivos.

Por outro lado, a utilização da RV e da realidade aumentada (RA) também devem colaborar no aprimoramento das viagens do mundo real, como a Disney, que trabalha na incorporação de simuladores de mundo virtual em diversos brinquedos.

Além disso, o especialista observa a existência de parques temáticos virtuais, como o VR Star Theme Park, na China, e o VR Park de Dubai, locais onde os visitantes contam com jogos, passeios e outras experiências.

No caso do uso complementar da RV e da RA, o especialista cita o exemplo do uso dos equipamentos em uma montanha-russa do SeaWorld, em Orlando, na Flórida, com objetivo de aprimorar a experiência dos usuários do brinquedo.

Em outro caso de uso dos óculos, ele cita que a RA pode facilitar o deslocamento das pessoas através da indicação de direções e fornecimento de informações complementares, o que deve fazer as viagens serem mais agradáveis e divertidas. O que deve seguir um padrão semelhante ao recurso AR Live View, do Google Maps, que sobrepões setas de direção.

Outro exemplo é o aplicativo Tunnel Vision NYC, em que os mapas do metrô de Nova York se transformam em visualizações interativas, estratégia semelhante à utilizada pela plataforma de compartilhamento de viagens chinesa DiDi, que orienta os passageiros por edifícios.

Bernard Marr também ressalta o uso da blockchain no setor de negócios de viagens na Web3, como o TUI Group, que trabalha na integração de contratos inteligentes em seus negócios de viagens para eliminar sites intermediários.

Ele salienta ainda a utilização de tokens não fungíveis (NFT) relacionados a viagens, como os da rede hoteleira Marriot Bonvoy, que recentemente celebrou uma parceria com os artistas TXREX, JVY e Erick Nocolay para a criação de NFTs exclusivos.

De malas prontas para o metaverso, o HSBC ingressou com três pedidos de patente recentemente a fim de abrir agências bancárias e oferecer cartões no mundo virtual.

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