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Editor do Future of Money
Publicado em 27 de maio de 2025 às 17h32.
Última atualização em 27 de maio de 2025 às 17h41.
A Trump Media and Techonology Group, uma das empresas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira, 27, que pretende criar uma reserva corporativa de bitcoin. A companhia quer investir cerca de US$ 2,5 bilhões (R$ 14 bilhões, na cotação atual) no ativo.
De acordo com um comunicado, a empresa pretende reunir os recursos necessários para a compra por meio de uma oferta secundária de ações e de notas conversíveis. Ambas serão oferecidas para um grupo seleto de investidores institucionais, aproximadamente 50.
A ideia, segundo a Trump Media, é arrecadar US$ 1,5 bilhão com a emissão de ações e US$ 1 bilhão com as notas conversíveis. O valor será, então, usado para realizar a compra de unidades de bitcoin para a criação de sua própria reserva corporativa da criptomoeda.
Com a aquisição, a moeda digital será adicionada ao balanço patrimonial da empresa junto com investimentos já existentes e que totalizam US$ 759 milhões em outros ativos, considerando informações referentes ao primeiro trimestre de 2025. Ou seja, a criptomoeda não será a única reserva da companhia.
As informações sobre os planos da Trump Media de investir em bitcoin foram divulgadas inicialmente pelo Financial Times na segunda-feira, 26. A empresa chegou a negar a possibilidade e disse que os jornalistas do veículo eram "burros". Pouco depois, porém, ela fez o anúncio confirmando a reportagem.
Devin Nunes, CEO da Trump Media, diz que a empresa "vê o bitcoin como um instrumento máximo de liberdade financeira". Ainda de acordo com o executivo, a criptomoeda passará a ser vista pela companhia como uma "parte crucial de nossos ativos".
"Este investimento ajudará a defender nossa empresa contra assédio e discriminação por parte de instituições financeiras, que afetam muitos americanos e empresas dos Estados Unidos, e criará sinergias para pagamentos de assinaturas, um token de utilidade e outras transações planejadas", afirmou.
O uso do bitcoin como um ativo de reserva é uma tendência recente entre empresas. A pioneira foi a Strategy, antiga MicroStrategy, que compra unidades da criptomoeda desde 2020. No caso da Trump Media, a custódia dos ativos será feita pela Crypto.com e pela Anchorage Digital.
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