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Empresa de carteiras cripto fecha acordo com grande rede de varejo para distribuição no Brasil

Carteiras físicas para armazenar criptomoedas serão comercializadas no Brasil por plataforma de e-commerce adquirida pela Magazine Luiza SA

Carteiras físicas de criptomoedas não ficam conectadas à internet o tempo todo (Reprodução/Reprodução)

Carteiras físicas de criptomoedas não ficam conectadas à internet o tempo todo (Reprodução/Reprodução)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 15 de março de 2023 às 12h07.

Na última terça-feira, 14, a Ledger, marca francesa de carteiras físicas de criptomoedas, anunciou sua chegada no Brasil em parceria com um dos maiores e-commerces de tecnologia e games da América Latina, o KaBuM!, adquirido recentemente pela Magazine Luiza SA.

A partir de agora, todos os sites, aplicativos e conteúdos da Ledger estarão disponíveis em português para brasileiros e os dispositivos poderão ser adquiridos no site do KaBuM!.

“Todas as nossas pesquisas indicam que os brasileiros estão ansiosos para aprender a proteger suas criptomoedas e coleções de NFTs. Nosso objetivo é tornar essa jornada o mais livre de estresse e agradável possível”, disse Jean-François Rochet, vice presidente de Desenvolvimento Internacional da Ledger.

Hard Wallets

Chamadas de “hard wallets” em inglês, as carteiras do tipo comercializado pela Ledger são físicas e não ficam conectadas à internet o tempo todo, por isso são consideradas uma das opções mais seguras por especialistas para armazenar criptomoedas e tokens não fungíveis (NFTs).

Elas costumavam se parecer com os famosos pen drives, mas agora podem assumir formas diferentes, como o novo modelo Stax da Ledger.

(Ledger/Divulgação)

A demanda por carteiras deste tipo aumentou consideravelmente no último ano após a queda da então segunda maior corretora cripto do mundo, a FTX. Isso porque muitos investidores que deixavam suas criptomoedas na corretora acabaram ficando no prejuízo depois que a empresa entrou em recuperação judicial.

Nas carteiras cripto em geral, quem faz a custódia dos criptoativos é o próprio investidor, o que pode ser uma boa opção ou não, dependendo do perfil. Além disso, outras empresas também oferecem a custódia institucional.

Fundada em Paris em 2014, a Ledger já comercializou mais de 6 milhões de dispositivos em mais de 200 países, e tem mais de 100 instituições financeiras e marcas como clientes. Segundo a empresa, ela é responsável por proteger 20% dos criptoativos do mundo.

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