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Em pesquisa, 80% dos investidores ouvidos veem cripto como o futuro

Em uma pesquisa feita pela corretora de cripto Bitstamp, 80% dos investidores institucionais afirmaram que cripto será mais importante que os meios de investimento tradicionais

O nível de confiança em outras modalidades de criptoativos, como DeFi, stablecoins, NFTs e redes de blockchain é um pouco menor (imaginima/Getty Images)

O nível de confiança em outras modalidades de criptoativos, como DeFi, stablecoins, NFTs e redes de blockchain é um pouco menor (imaginima/Getty Images)

Um estudo realizado pela corretora cripto Bitstamp descobriu que 8 entre 10 investidores institucionais acreditam que na próxima década, este setor vai destronar os meios de investimento tradicionais. Além disso, 54% dos investidores entrevistados afirmaram que as criptomoedas serão mais utilizadas que as moedas fiduciárias nos próximos 10 anos. Alguns exemplos de moedas fiduciárias são o dólar, real, euro, entre outros.

A pesquisa, feita com aproximadamente 28.000 pessoas, incluindo 5.000 investidores institucionais e 23.000 de varejo, revelou que cripto ainda é visto como menos seguro que ações e propriedade de imóveis – percebidos como mais seguros por 69% dos investidores de varejo e 77% dos institucionais e 80% de ambos, respectivamente. Não foi revelado se essas pessoas estavam ou não ligadas ao mercado de criptoativos.

Ainda assim, 67% dos investidores comuns veem esse tipo de investimento como sendo seguro, contra 70% dos institucionais. Deste segundo grupo, 68% já recomendam posições em cripto para seus clientes.

(Mynt/Divulgação)

O nível de confiança em outras modalidades de criptoativos, como DeFi, stablecoins, NFTs e redes de blockchain é um pouco menor – 60% entre os dois grupos entrevistados.

“A medida em que as pessoas aprendem mais sobre cripto, tendem a confiar mais”, afirmou o CEO da Bitstamp norte-americana, Bobby Zagotta. “A pesquisa nos mostra que cripto é um jogo de longo prazo e precisamos construir a infraestrutura para os próximos 50 ou 100 milhões de clientes”, completou ele ao Blockworks.

Outro dado relevante é que países emergentes, como o Brasil, confiam mais na nova tecnologia do que países desenvolvidos – 80% contra 62%, respectivamente.

“Nos últimos anos, as criptomoedas saíram das profundezas do ecossistema financeiro para adentrarem no centro dos investimentos em destaque, com várias das maiores casas de negociação do mundo oferecendo produtos tanto para o varejo quanto para clientes institucionais”, finalizou Julian Sawyer, CEO da Bitstamp ao jornal Evening Standard.

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