Elo lança mais uma iniciativa ligada ao mercado cripto com desafio a startups (Elo/Divulgação)
Gabriel Rubinsteinn
Publicado em 18 de maio de 2022 às 11h16.
A Elo, uma das principais empresas de tecnologia de pagamentos no Brasil, tem se aproximado cada vez mais do mercado de criptoativos. Depois de lançar um NFT no início do ano, a empresa agora anunciou o lançamento de um desafio no seu programa de inovação aberta voltado a startups que buscam criar projetos e explorar as oportunidades do setor.
Segundo comunicado da Elo, a ideia é buscar soluções que o universo dos ativos digitais pode trazer para "democratizar cada vez mais os meios de pagamento".
Com inscrições abertas até 15 de junho, o desafio vai selecionar até 10 startups que tiverem a maior sinergia com o segmento para apresentar ideias relacionadas a casos conectados a meios de pagamento envolvendo criptoativos. Segundo a empresa, o setor "vai muito além das moedas digitais" e, por isso, o desafio busca também novos caminhos que essa tecnologia está trilhando, como metaverso, NFTs, DeFi e muito mais.
A ideia é que as startups que mais se conectem com a estratégia da Elo possam atuar de diversas formas, seja com uma prova de conceito (PoC), desenvolvimento de mínimo produto viável (MVP), parceria comercial ou outras possibilidades.
Com base nas transformações no mercado de pagamentos e na evolução da forma como a sociedade se relaciona com dinheiro, a Elo afirma estar "de portas abertas para receber startups que desejem cocriar soluções inovadoras" e, com o tema “Moedas Digitais” para o primeiro desafio, tem o intuito de "explorar esses novos movimentos de mercado que abrirão novas frentes de atuação e novos caminhos para produtos que busquem habilitar e prover tecnologia nesse novo cenário".
“Atuamos junto ao ecossistema de startups na busca constante por novos modelos de negócio e soluções tecnológicas que nos ajudem a construir o futuro dos meios de pagamento, por isso criamos um programa que possibilita unir nossa expertise e capilaridade às soluções de parceiros que desejem fazer parte deste processo”, disse Felipe Maffei, diretor de Produtos e Inovação da Elo.
“Quando falamos em explorar esses temas dentro da Elo, estamos interessados em entender quais serão os novos comportamentos de consumo, novos casos de uso que surgirão, os novos modelos de negócio, e em como a tecnologia ajudará o usuário a gerar novas oportunidades para tornar a sua vida mais fácil e melhor. Nossa ambição é fazer parte da construção desse futuro”, explicou Duda Davidovic, superintendente de Inovação da empresa.
A Elo destaca também que, nos últimos meses, o mercado de criptomoedas e stablecoins evoluiu em ritmo acelerado, atraindo investidores brasileiros que, segundo relatório da Chainalysis, obtiveram lucros de US$ 2,5 bilhões negociando criptomoedas ao longo de 2021. O Banco Central do Brasil também anunciou, em seu programa de aceleração, o LIFT Challenge, com desafios para explorar soluções para o Real Digital, a CBDC nacional.
No início deste ano, a Elo já havia dado o primeiro passo no universo dos criptoativos, quando desenvolveu um token não fungível (NFT) que registra a primeira transação processada pelo seu arranjo de pagamentos. O ativo foi adicionado à galeria de NFTs da empresa e fortalece a estratégia da companhia neste mercado, no qual o Brasil já está entre os três maiores do mundo em número de usuários ativos, segundo o estudo “Blockchain User Behavior Report”, do Dapp Radar.
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