Estatal LaGeo, que controla geotérmicas de El Salvador, começa a minerar bitcoin com energia de vulcões (Nayib Bukele / Twitter/Reprodução)
Cointelegraph Brasil
Publicado em 29 de setembro de 2021 às 18h48.
Última atualização em 29 de setembro de 2021 às 20h00.
O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, compartilhou um vídeo mostrando o aparente progresso da usina de mineração de bitcoin do país que é alimentada por uma usina geotérmica, que produz energia limpa a partir do calor produzido por vulcões.
O vídeo divulgado (abaixo) mostra uma visão geral de uma instalação de geração de energia geotérmica do país, com técnicos habilitando plataformas de mineração de criptomoedas.
First steps...
🌋#Bitcoin🇸🇻 pic.twitter.com/duhHvmEnym
— Nayib Bukele (@nayibbukele) September 28, 2021
Bukele não explicou detalhes sobre o processo, escrevendo apenas "primeiros passos" junto com o vídeo, além de citar o bitcoin ao lado de emojis representando um vulcão e a bandeira nacional de El Salvador. O gabinete do presidente não respondeu ao pedido de comentário da reportagem.
A publicação vem meses depois de Bukele anunciar planos para construir uma instalação de mineração geotérmica de bitcoin no país. O presidente disse em junho que instruiria a companhia elétrica estatal LaGeo a administrar uma operação de mineração de bitcoin alimentada com energia "muito barata, 100% limpa, 100% renovável e com emissões zero".
El Salvador aceitou oficialmente o bitcoin como moeda de curso legal em 7 de setembro — o dólar americano continua sendo a moeda oficial do país. A lei entrou em vigor apenas três meses depois da Assembleia Legislativa do país aprovar a “Lei do Bitcoin”, o que gerou críticas de opositores, que queriam mais discussões sobre o tema.
A recente medida do governo salvadorenho, entretanto, reafirma o potencial dos proponentes do bitcoin para reduzir a pegada de carbono da criptomoeda, usando um fontes de energia renováveis, incluindo hidrelétricas, energias solar e eólica.
Em julho, o CEO da Tesla, Elon Musk, afirmou o bitcoin já atingiu seu benchmark em energia renovável, sugerindo que a porcentagem de uso de energia renovável era "provavelmente igual ou superior a 50%".
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