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‘Dólar digital’ pode aumentar concorrência entre meios de pagamento?

Executivos do PayPal, Visa e Mastercard debatem se stablecoins oferecem benefícios ou ameaça durante o evento “Especial Dólar Digital”, da EXAME

 (Heitor Pinheiro/Divulgação)

(Heitor Pinheiro/Divulgação)

Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Editora do Future of Money

Publicado em 4 de novembro de 2025 às 11h31.

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Na última quarta-feira, 22 de outubro, ocorreu o “Especial Dólar Digital”, evento organizado pelo Future of Money da EXAME para falar sobre stablecoins, uma das principais tendências financeiras da atualidade. As criptomoedas que acompanham o valor de determinado ativo, geralmente o dólar, também são conhecidas como “dólar digital” e podem protagonizar o futuro dos pagamentos digitais.

No painel "Stablecoins, Pix e o futuro dos pagamentos digitais”, executivos do PayPal, Visa e Mastercard revelaram suas perspectivas sobre como as stablecoins podem se encaixar na próxima fase dos pagamentos digitais. Além disso, responderam se enxergam nas stablecoins uma concorrência para os principais modelos de negócio de suas empresas:

“Na minha opinião, não. Eles se complementam. Eles criam um espaço para diferentes tipos de digitalização e utilização das moedas. O que importa é como você democratiza e permite a opção para o usuário. E eu acho que são dois diferentes tipos de pagamento que criam esse ambiente que, no final das contas, é um papel de todas as empresas, é criar um bom ambiente para o consumidor e para as empresas. E aí, eu acho que eles se complementam para essa democratização”, disse Brunno Saura, diretor-geral do PayPal no Brasil.

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Mariana Maria Silva, editora do Future of Money, mediou a conversa com Brunno Saura, diretor-geral do PayPal no Brasil, Leonardo Linares, vice-presidente sênior de soluções para clientes na Mastercard Brasil e Antônia Souza, diretora de cripto da Visa para América Latina e Caribe.

Para Leonardo Linares, vice-presidente sênior de soluções para clientes na Mastercard Brasil, as stablecoins podem complementar o setor de pagamentos:

“Cripto e as stablecoins ocupam espaços que poderiam ter sido ocupados por outros meios de pagamento e ainda não foram. E de certa forma, cada um vai se posicionar naquilo que ele traz os melhores benefícios e capacidades para quem estiver realizando algum tipo de transação”, disse Leonardo Linares, vice-presidente sênior de soluções para clientes na Mastercard Brasil.

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“Então vai ter cada um o seu espaço, eles vão se complementando, e acho que os casos de uso é que realmente definem que competência você precisa para aquele caso de uso e quem entrega aquilo melhor. E no final a escolha vai ser de quem está usando, acho que naturalmente isso vai se assentar em um ecossistema bastante complementar”, acrescentou Linares.

Stablecoins como meio de pagamento

“Os grandes montantes que vemos de movimentação de dinheiro de stablecoin está massivamente no mercado institucional e a gente tem uma oportunidade de trazer isso para o nosso usuário final, para o consumidor. E aí é onde que eu acho que a stablecoin tem uma lacuna”, acrescentou.

Para a executiva, conectar cartões à stablecoins pode resolver uma lacuna importante deste mercado ao facilitar os pagamentos.

“Podemos conectar os cartões, meio de pagamento que já é utilizado globalmente e que todo mundo já está acostumado, às carteiras digitais onde você vai ter não só as stablecoins, mas a cripto que você desejar. Porque, vamos ser sinceros, a experiência de utilizar a cripto como meio de pagamento não é a mais fácil. E é isso que a gente, como bandeira, vem trazendo”, disse Antônia Souza, da Visa.

“A gente traz para dentro do mercado uma solução em que você diminui a fricção para esse usuário e que, à medida em que essa adesão vai acontecendo, e a gente tem cada vez mais programas com cartões conectados a stablecoins sendo emitidos massivamente, globalmente, a gente vai ter cada vez mais esse volume de transação acontecendo em stablecoin no varejo aumentando”, concluiu a executiva.

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