Tokens não-fungíveis oficiais da Copa América são fruto de parceria da Conmebol com a plataforma Ethernity (Ethernity/Reprodução)
Gabriel Rubinsteinn
Publicado em 13 de julho de 2021 às 16h41.
Depois de Cristiano Ronaldo receber um troféu da Uefa, pela artilharia da Eurocopa, contendo dados de registro dos seus gols em blockchain, a Confederação Sul-americana de Futebol (Conmebol) também decidiu apostar na tecnologia e anunciou o lançamento de NFTs da Copa América - incluindo tokens da Seleção Brasileira e do troféu de campeão, conquistado pela Argentina.
Como forma de celebrar o término da competição, encerrada no último sábado, 10, com a vitória dos argentinos sobre o Brasil, por 1 a 0, a Conmebol anunciou parceria com a Ethernity Chain para o lançamento de tokens não-fungíveis comemorativos.
Além de um NFT do troféu da competição, serão lançados outros quatro tokens: dois em homenagems a cada uma das equipes finalistas, um do time campeão e um dos trofeus dados aos artilheiros da competição, o argentino Lionel Messi. Cada NFT tem uma tiragem específica, que varia de um a 75.
Dos cinco NFTs oficiais da 47ª edição da Copa América, dois já foram vendidos - o do time campeão, arrematado por 931 dólares, ou cerca de 500 reais; e o dos artilheiros, vendido por 4.507 dólares, ou mais de 23 mil reais. Os outros três leilões continuam abertos no site da Ethernity Chain. O NFT do troféu da competição já tem lance de 3.135 dólares (16.221 reais).
A Ethernity Chain é uma plataforma que pretende explorar a aplicação dos tokens não-fungíveis, mais conhecidos como NFTs. Ao contrário de outras plataformas do gênero, que permitem que qualquer pessoa emita o seu próprio token na blockchain, na Ethernity apenas a própria empresa pode fazê-lo, e em geral busca artistas ou personalidades consagradas para lançar suas coleções. Pelé e Muhammad Ali são exemplos de nomes famosos que já foram eternizados em NFTs oficiais na plataforma digital.