Future of Money

Desenvolvedores da Ethereum pagarão até US$ 1 milhão para quem descobrir bugs antes de ‘The Merge’

A atualização mais importante da rede até agora está prevista para começar em 6 de setembro; desenvolvedores quadruplicaram prêmio para quem descobrir falhas na rede

Recompensa chega a US$ 1 milhão (NurPhoto/Getty Images)

Recompensa chega a US$ 1 milhão (NurPhoto/Getty Images)

Prevista para começar em 6 de setembro, a “The Merge” será a atualização mais importante da Ethereum até agora. E os desenvolvedores da rede que abriga a segunda maior criptomoeda do mundo não querem abrir espaço para problemas. Por isso, a Ethereum Foundation anunciou que está quadruplicando as recompensas para quem encontrar bugs na rede. O prêmio pode chegar a US$ 1 milhão.

A partir da última quarta-feira, 24, até o dia 8 de setembro, quem encontrar os famosos “bugs” ou falhas na rede, poderá ser recompensado ao avisar a equipe de desenvolvedores, para que eles possam consertar o problema antes da atualização ir ao ar.

(Mynt/Divulgação)

Conhecida como “The Merge” ou “A Fusão” em português, a atualização pretende modificar a forma como as transações são validadas na rede ao eliminar a mineração e adotar o método da prova de participação (PoS). Tudo ocorrerá por meio de uma fusão entre a Mainnet, rede principal, e a Beacon Chain, que já funciona sob o sistema PoS, por isso o nome.

Qualquer bug considerado um “risco crítico” que for divulgado à Ethereum Foundation pagará até US$ 1 milhão em recompensas. O valor é quatro vezes maior que o usual adotado pelos desenvolvedores, de US$ 250.000.

Outros tipos de bugs também serão recompensados. Os de “alto risco” agora renderão até US$ 200 mil, “risco médio”, até US$ 40 mil e bugs de “baixo risco” renderão uma recompensa de até US$ 8 mil.

Planejada há anos pelos desenvolvedores da Ethereum, a “The Merge” representará mudanças muito importantes para a rede blockchain. Isso porque o método de prova de participação pode causar uma economia de energia de até 99% frente ao modelo utilizado atualmente.

Enquanto na mineração, é necessário o uso de poder computacional para validar transações na rede, com a prova de participação os validadores são selecionados por conta da quantidade de ether que possuem bloqueados na rede, em um processo chamado de staking.

A fusão entre as duas redes começará no dia 6 de setembro, conforme anunciado pela Ethereum Foundation. No entanto, a atualização pode demorar até 14 dias para se concretizar, já que sua conclusão está prevista para um dia entre os dias 10 e 20 de setembro.

Siga o Future of Money nas redes sociais: Instagram | Twitter | YouTube | Telegram | Tik Tok

Acompanhe tudo sobre:BlockchainEthereum

Mais de Future of Money

Novo sistema vai permitir que Ministério Público bloqueie criptomoedas em corretoras

Projeto que permite criar criptomoedas em segundos sofre críticas após abusos de usuários

Drex vai garantir sigilo bancário dos usuários, diz coordenador no Banco Central

Criptomoedas geram déficit de R$ 14 bilhões na conta de capitais do Brasil