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Dafiti lança NFTs que dão direito a descontos: 'movimento que não poderíamos deixar de acompanhar'

Nativa da era digital, loja online que conta com Tommy Hilfiger, Adidas, Forever 21, Ralph Lauren e marcas famosas aposta nos NFTs para se conectar com clientes

D-zão, mascote da Dafiti em NFT (Dafiti/Divulgação)

D-zão, mascote da Dafiti em NFT (Dafiti/Divulgação)

A Dafiti, maior fashiontech da América Latina, anunciou a sua entrada para o mercado de tokens não fungíveis (NFTs) nesta terça-feira, 11. O “D-zão”, mascote da marca, foi eternizado no blockchain em diversas formas para criar um verdadeiro clube de descontos no marketplace.

“O lançamento dos tokens da Dafiti chega para complementar o novo posicionamento da empresa, após o lançamento do seu novo mascote, o D-zão, que representa moda com diversão, além de reforçar os principais atributos da companhia: D-zão de Digital, que leva a moda do mundo para todo mundo, D-zão de Diversidade, que vê a moda em todos os corpos e D-Zão de desconto em marcas amadas e exclusivas”, afirmou a empresa em um comunicado.

(Mynt/Divulgação)

Já a venda, cada um deles custará aproximadamente US$ 100, o equivalente a R$ 530, e dará ao cliente desconto de 20% nas compras realizadas na loja da Dafiti pelo período de um ano.

Os NFTs da Dafiti estão disponíveis para compra no OpenSea, maior marketplace de NFTs da atualidade. Os tokens são emitidos na rede Ethereum, segundo maior blockchain do mundo.

Para explicar a decisão da empresa, Aline Mori, CMO da Dafiti, mencionou a entrada de uma série de marcas no setor. Algumas delas, inclusive, comercializadas pela empresa em seu site, como Tommy Hilfiger e Forever 21, que estiveram presentes na semana de moda do metaverso Decentraland no início do ano.

“Os NFTs já são uma realidade no mercado de moda e logo, acabaram virando uma realidade nossa também. Os NFTs da Dafiti surgem nesse momento por uma série de motivos. Como principais, podemos citar o reforço positivo de que a moda pode e deve ser divertida e que na Dafiti há uma imensa variabilidade, seja através do grande portfólio de marcas, estilos de roupas, cores e/ou acessórios”, disse Aline Mori em entrevista à EXAME.

Fundada em 2011, a Dafiti foi uma das pioneiras no setor de e-commerce, ainda em seu início na época. O marketplace, nativamente digital, agora quer reforçar sua presença na nova fase da internet, a Web3, que engloba a tecnologia blockchain, criptomoedas e NFTs.

“A chegada no universo NFT ainda reforça que, aqui na Dafiti, a tecnologia tem papel fundamental, desde pensar quais os processos para se ter uma melhor experiência de usabilidade (UX) no site ou aplicativo, em como realizar uma entrega mais rápida, uma troca fácil de produto e, agora, como estar presente de outras formas na vida do consumidor”, contou Mori.

“Por último, cria-se um novo ponto de conexão com os Dafiti Lovers, mostrando o quanto o pilar de inovação tem um papel relevante no mercado contemporâneo”, acrescentou a CMO, citando a conexão que os clientes da Dafiti podem ter com o mascote, além da fidelidade gerada pelo benefício de desconto.

A renda obtida com a venda dos tokens será revertida ao Instituto Limpa Brasil, ONG especializada em ações de limpeza e de descarte adequado de resíduos. O Instituto é parceiro da fundação Let’s Do It, cuja missão é contribuir para a construção de um planeta sem lixo e saudável.

Mesmo pouco tempo após realizar seu primeiro lançamento, nesta terça-feira, 11, a empresa já planeja seus próximos passos no setor, que podem envolver o metaverso, que concentra nos NFTs boa parte de sua funcionalidade.

Levando em consideração a onda de marcas do mundo da moda a desenvolver roupas e acessórios em NFT e showrooms no metaverso, a Dafiti quer descobrir até onde pode chegar no setor, contou Mori.

“Acreditamos que o D-zão será protagonista da Dafiti no metaverso. O D-zão veio para ficar e vai liderar toda a comunicação da Dafiti com os nossos consumidores”.

Presente em quatro países, a Dafiti conta com milhões de clientes ativos. Em 2020, este número era de 7,7 milhões, segundo a empresa.

“A Web 3.0 já é uma realidade no mundo da moda e foi um movimento que não poderíamos deixar de acompanhar”, concluiu Mori, à EXAME.

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