Biometria será o principal método de autenticação de pagamento em 10 anos (Thomas Trutschel/Getty Images)
Gabriel Rubinsteinn
Publicado em 27 de outubro de 2020 às 11h06.
Última atualização em 11 de novembro de 2020 às 17h37.
Um estudo global conduzido no Brasil pela Economist Intelligence Unit, a divisão de pesquisa e análise do Economist Group, a pedido da TransUnion, empresa multinacional de soluções de informação e insights de dados, mostra que a biometria deve ser o método de autenticação de pagamento mais utilizado no mundo em até 10 anos.
O relatório “Novas dimensões de mudança: construindo confiança em um cenário de consumo digital” inclui respostas de 150 executivos do Brasil e 1.460 executivos do Canadá, Chile, China, Colômbia, República Dominicana, Hong Kong, Índia, Filipinas, África do Sul, Reino Unido e Estados Unidos.
Quase 90% dos executivos brasileiros e 85% dos executivos globais dizem que a biometria deverá ser usada para autenticar a grande maioria dos pagamentos na próxima década. Ao mesmo tempo, 44% dos entrevistados em todo o mundo observaram que a detecção de fraudes e a segurança aprimorada são os maiores benefícios do uso desta tecnologia.
“Garantir a confiança do consumidor começa com a prevenção de fraudes. Nossa pesquisa mostrou que biometria, IA e identidade digital não são apenas uma moda passageira para a prevenção de fraudes do consumidor. Elas são essenciais para o comércio confiável no futuro próximo”, disse Juarez Zortea, presidente da TransUnion Brasil.
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70% dos executivos ouvidos na pesquisa afirmaram acreditar que a identidade digital dá a grupos de baixa renda acesso a serviços aos quais eles teriam sido excluídos — “identidade digital” é o termo utilizado para a representação digital dos dados relacionados com uma pessoa, empresa, sistema, máquina, acessível através de dispositivos computacionais, e a biometria é a principal forma de fazer isso.
Os entrevistados ligados às áreas de empréstimos ao consumidor e telecomunicações, por sua vez, disseram que as identidades digitais dão aos grupos de baixa renda acesso a serviços que de outra forma não teriam.
Esses dois setores abriram caminho ao longo da última década para alcançar a comunidade de clientes carentes financeiramente, que se manifestam em inovações como microfinanças e aplicativos de pagamento móvel.