Além de uma plataforma dedicada, o banco de investimentos foi pioneiro em outros setores envolvendo criptoativos (Leandro Fonseca/Exame)
Da Redação
Publicado em 1 de junho de 2022 às 11h25.
Entramos em cripto aqui no BTG Pactual em 2017. Nesse ano houve um primeiro grande boom de bitcoin e criptomoedas no mercado, e foi a primeira vez que isso teve uma repercussão maior e mais abrangente fora do mundo cripto.
Junto com isso, começamos a ter muitos questionamentos por parte dos nossos clientes querendo entender melhor o movimento e a tecnologia e qual era a nossa opinião a respeito. E a gente, naquela época, não tinha uma opinião.
Foi com essa demanda por parte dos clientes que eu e meu time começamos a estudar a tecnologia e o mercado de cripto. E foi justamente a parte de mercado que chamou inicialmente a nossa atenção. Tinha muita oportunidade de operações no mercado de cripto.
O mercado em 2017 era muito diferente do atual. Muito mais fragmentado, pouco desenvolvido e com infra-estrutura incipiente. Além disso a narrativa dominante era muito mais tóxica do que atualmente. Por isso mesmo trazia muitas oportunidades de operação.
Após montarmos a estrutura necessária e operarmos por um tempo, ficou claro que o potencial de cripto ia muito além da parte de mercado. A tecnologia de fato era fascinante e com grande potencial de mudar a indústria financeira. Essa percepção veio não só pelos estudos que fizemos da tecnologia, mas também por estamos usando ela todos os dias nas nossas operações e vendo, na prática, como ela era mais eficiente.
https://www.youtube.com/watch?v=y8YoQcijxBA&t=81s
Foi a partir disso que criamos a área de Digital Assets, para explorar todas as possibilidades de uso da tecnologia para nosso negócio e para nossos clientes. Desde então o BTG Pactual tem sido pioneiro no desenvolvimento de produtos e serviços de cripto.
Em 2019, lançamos o ReitBZ, que foi o primeiro projeto de tokenização de um valor mobiliário feito por um banco no mundo. Em abril de 2021 lançamos o primeiro fundo de bitcoin com gestão própria feito por um banco no Brasil e em novembro do mesmo ano lançamos o primeiro de ether.
Mais que isso, nossos clientes do cartão BTG podem direcionar seu cashback para esses fundos, ganhando de forma fácil exposição à essa nova classe de ativos.
Também no final do ano passado, anunciamos o lançamento da Mynt, uma plataforma totalmente dedicada a criptoativos, com toda segurança e credibilidade do Grupo BTG Pactual.
Na nossa visão, o mundo financeiro já foi digitalizado, mas ainda roda em uma infraestrutura que foi concebida e construída para um mundo analógico. A tecnologia blockchain e cripto é a infradigital para um mundo financeiro digital.
Foi por conta desse entendimento que entramos em cripto. Não só pela tecnologia que vai mudar o funcionamento da indústria financeira, como pela nova classe de ativos e oportunidades de investimento que ela traz.
A gente se vê semana que vem em mais um Crypto Insights!
*André Portilho é o head de Digital Assets do banco BTG Pactual
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