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Repórter do Future of Money
Publicado em 15 de abril de 2025 às 10h34.
Nesta terça-feira, 15, o bitcoin é negociado “no verde”, enquanto a maioria das principais criptomoedas apresenta leve queda nas últimas 24 horas. A maior criptomoeda do mundo demonstra força e resiliência diante da incerteza dos mercados globais e apresenta tendência de alta no curto prazo, segundo especialistas.
No momento, o bitcoin é cotado a US$ 85.573, com alta de 0,7% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. Nos últimos sete dias, a criptomoeda acumula alta de mais de 7,3%.
“O bitcoin continua mostrando sinais de vagarosa recuperação, com indicadores de momentum confirmando tendência de alta no curto prazo. No entanto, os níveis de preço atuais estão operando próximos à importante resistência de US$ 85.500, de modo com que provavelmente não haverá rompimento nesta semana sem que antes haja uma alta expressiva de curto prazo nos índices norte-americanos, como S&P 500”, disse João Galhardo, analista de research da Mynt, plataforma cripto do BTG Pactual.
Para Matheus Parizotto, analista de research da Mynt, o bitcoin ainda apresenta boas oportunidades de retorno em um cenário de “volta” das recentes quedas.
“Sim, o bitcoin cai junto com outros ativos quando temos esses momentos de aversão ao risco global. Mas quando vemos o movimento de recuperação pós-crise, o bitcoin entrega o melhor retorno nos meses seguintes, em uma janela de 60 dias. Então sim, o bitcoin sofre junto, mas até agora, com tudo em baixa, pensando em se posicionar onde tem as melhores oportunidades, vemos que cripto está muito bem posicionado para capturar retornos acima da média do mercado nesse movimento de volta”, disse ele no programa Morning Call Crypto, disponível na íntegra no YouTube.
Apesar disso, investidores ainda devem ter cautela com os impactos do cenário macroeconômico na cotação do bitcoin e das principais criptomoedas.
“Existem pontos de atenção importantes no cenário macro. A escalada da guerra comercial entre China e EUA, evidenciada pela ordem chinesa de suspender entregas da Boeing, pode aumentar a volatilidade nos mercados globais”, disse Galhardo à EXAME.
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