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Criptomoeda própria da Coinbase pode valer até R$ 182 bilhões, diz JPMorgan

Banco afirma que possível criptomoeda ligada ao blockchain Base tem potencial para atrair forte fluxo de investimentos

Coinbase: criptomoeda ligada à corretora poderia valer bilhões (Bloomberg / Colaborador/Getty Images)

Coinbase: criptomoeda ligada à corretora poderia valer bilhões (Bloomberg / Colaborador/Getty Images)

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 28 de outubro de 2025 às 12h00.

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O JPMorgan afirmou em relatório na última sexta-feira, 24, que uma criptomoeda própria da Base, o blockchain da corretora Coinbase, pode valer até US$ 34 bilhões (R$ 182 bilhões, na cotação atual) e se tornar uma fonte importante de monetização para a empresa.

O banco decidiu aumentar a sua recomendação de compra para a corretora de criptomoedas, com um novo preço-alvo para as ações da exchange estabelecido em US$ 404 até dezembro de 2026. E uma possível criptomoeda própria está entre os motivos para a alta.

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O relatório destaca que a Coinbase conta com "oportunidades emergentes de monetização e de redução de riscos" conforme a corretora mergulha cada vez mais na criação de um ecossistema em torno do seu blockchain e também na economia das stablecoins.

Para o JPMorgan, uma criptomoeda própria ajudaria a Base a monetizar o seu sucesso recente. Lançada em 2023, a rede já conta com mais de US$ 5 bilhões em valor agregado e processo 9 milhões de transações por dia, conquistando um espaço importante no mercado.

A avaliação do banco é que uma criptomoeda própria da Base teria uma capitalização de mercado entre US$ 12 bilhões e US$ 34 bilhões, a depender da trajetória de atividade na rede. A tendência é que a Coinbase seja dona de 40% do total de unidades da criptomoeda.

A própria Coinbase ainda não confirmou se pretende lançar uma criptomoeda própria, mas afirmou recentemente que está "explorando" a possibilidade. O foco estaria em usar o ativo para acelerar a descentralização da rede e "expandir oportunidades para investidores".

A possibilidade foi confirmada pelo CEO da Coinbase, Brian Armstrong. O JPMorgan ressaltou que a corretora também pode ser beneficiada por mudanças nas regras atuais para o pagamento de juros para clientes comuns da sua base, adotando um sistema com diferentes tiers de assinatura.

Na prática, a mudança representaria um valor anual de US$ 374 milhões que ficaria com a corretora de criptomoedas. Há, ainda, um esforço para se proteger do crescimento de corretoras descentralizadas. Combinando todos esses fatores, o JPMorgan vê uma trajetória de alta para as ações da exchange.

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