Criptoativos

Solução para o Ethereum e apoio de Mark Cuban: Polygon sobe 12.000% no ano

Solução de segunda camada para a rede Ethereum, Polygon multiplica valor por 120 no ano e se aproxima do top 10 das maiores criptomoedas do mundo

 (primeimages/Getty Images)

(primeimages/Getty Images)

GR

Gabriel Rubinsteinn

Publicado em 27 de maio de 2021 às 12h26.

No início de 2021, o Polygon ocupava um modesto 113° lugar no ranking das maiores criptomoedas do mundo, com cerca de 96 milhões de dólares de valor de mercado. Cada unidade do ativo digital, negociado sob o ticker MATIC (antigo nome do projeto, renomeado em fevereiro), custava menos de 2 centavos. Agora, 5 meses e 12.000% de crescimento depois, o projeto se aproxima do topo da lista.

Atualmente, uma unidade da criptomoeda custa 2,15 dólares, o que representa um crescimento acumulado de quase 300% apenas nos últimos 30 dias, que levou recentemente o ativo ao seu preço recorde, de 2,45 dólares. O valor de mercado do projeto, agora, passa de 13,4 bilhões de dólares.

Quando o mercado de criptoativos viu o maior fluxo de vendas de sua história na semana passada, provocando um crash na maioria dos ativos digitais, o Polygon não fugiu a regra, despencando do seu recorde de 2,45 dólares para um terço deste valor. No entanto, foi um dos ativos que mais rápido se recuperou, sendo negociado atualmente bastante próximo da máxima.

Um dos motivos para a rápida recuperação foi a divulgação da adoção do projeto por um dos maiores investidores dos Estados Unidos. “Mark Cuban é um dos investidores mais prolíficos e perspicazes, com investimentos nas principais startups, além de também ser um dos 'sharks' no programa Shark Tank, da ABC. Estamos orgulhosos de anunciar que o Polygon agora faz parte do portfólio da Mark Cuban Companies”, anunciou o perfil oficial do projeto no Twitter, com um link para o site investidor, que também é dono do Dallas Mavericks, da NBA, e um entusiasta da dogecoin. Na sequência do anúncio, a criptomoeda subiu mais de 30%.

Com o crescimento do mercado de criptoativos, de aplicações de finanças descentralizadas (DeFi) e outros protocolos baseados na rede Ethereum, este blockchain acabou sobrecarregado, fazendo com que as transações se tornassem mais caras e lentas. O objetivo do Polygon, que é uma solução de segunda camada para a rede Ethereum, é solucionar esse problema e oferecer interoperabilidade entre diferentes blockchains.

Na página da Mark Cuban Companies, a empresa diz que o Polygon é a "primeira plataforma bem estruturada e fácil de usar que resolve os problemas de escalabilidade e infraestrutra da rede Ethereum" e que a rede já possui mais de 250 aplicativos descentralizados (dApps), 122 milhões de transações realizadas e quase 1 milhão de usuários.

Com a adoção acelerada do projeto, quem investiu 100 dólares na criptomoeda no primeiro dia de 2021, agora tem mais de 12.000 dólares na conta - o que, é claro, não significa que a criptomoeda necessariamente continuará crescendo e oferecendo lucros exorbitantes.

Com um valor de mercado superior a 13,4 bilhões de dólares, o projeto se aproxima do top 10 da lista, segundo o site Coin Market Cap. O 10° colocado é o projeto Internet Computer, com 17 bilhões de dólares de market cap. Líder do ranking, o bitcoin tem atualmente 752 bilhões de dólares, seguido pelo Ethereum, com 331 bilhões.

No curso "Decifrando as Criptomoedas" da EXAME Academy, Nicholas Sacchi, mergulha no universo de criptoativos, com o objetivo de desmistificar e trazer clareza sobre o seu funcionamento. Confira.

Acompanhe tudo sobre:BlockchainCriptomoedas

Mais de Criptoativos

Trump anuncia NFTs colecionáveis de si mesmo

Criptomoedas: o que muda com a regulamentação das moedas virtuais aprovada pelo Congresso