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Segundo mais rico do México investe 10% do seu portfólio em bitcoin

No Twitter, 106º homem mais rico do mundo enaltece o bitcoin e informa que parte considerável do seu portfólio está alocado no ativo

 (Bloomberg / Colaborador/Getty Images)

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Gabriel Rubinsteinn

Publicado em 18 de novembro de 2020 às 11h32.

Segundo homem mais rico do México, Ricardo Salinas Pliego revelou que alocou 10% do seu portólio em bitcoin, ativo que, nesta quarta-feira (18), se aproximou ainda mais da sua máxima histórica ao atingir o preço de 18 mil dólares no mercado internacional.

O bilionário, que é a 106ª pessoa mais rica do mundo segundo a Forbes, compartilhou no Twitter um vídeo capturado em “um país latino” em que mostra sacos de lixo cheios de dinheiro que foram jogados fora, segundo ele, por um banco local.

"Para começar com bitcoin, compartilho um vídeo feito em um país latino onde bancos jogam dinheiro no lixo (papel moeda não vale nada), por isso é sempre bom diversificar nossa carteira de investimentos. Isso é expropriação inflacionária!", diz o tweet.

Algumas horas depois, Salinas publicou um outro tweet, recomendando o livro "O Padrão Bitcoin", de Saifedean Ammous, e contando sobre seu investimento no maior ativo digital do mundo: "Hoje eu recomendo "O Padrão Bitcoin". Este livro é o melhor e mais importante para entender o Bitcoin. O Bitcoin protege o cidadão da expropriação do governo. Muitas pessoas me perguntam se eu tenho bitcoins, SIM. Tenho 10% do meu portfólio líquido investido nele".

Dan Held, diretor da Kraken, uma das maiores exchanges de criptoativos do mundo, respondeu à mensagem, dizendo que "a horda institucional está em disparada", e foi logo replicado por Salinas, que afirmou "a adoção institucional acontece gradativamente desde que o fundo de bitcoin da Grayscale foi criado, em 2016".

Ele também afirmou que os 90% restantes do seu portfólio líquido está investido em "mineradoras de metais preciosos".

Ricardo Salinas Pliego, que vive na Cidade do México, tem 65 anos e é dono da segunda maior rede de televisão do país — a TV Azteca —, do Banco Azteca e da rede de varejo Elektra, que tem capital aberto e foi fundada por seu avô.

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