Criptoativos

Primeiro ETF com 100% de exposição ao bitcoin do Brasil é listado na B3

QBTC11 já está disponível para investidores na bolsa de valores brasileira e é mais uma opção para quem busca exposição ao mercado de criptomoedas

Primeiro ETF com 100% de exposição ao bitcoin do Brasil é listado na B3 (QR Capital/Divulgação)

Primeiro ETF com 100% de exposição ao bitcoin do Brasil é listado na B3 (QR Capital/Divulgação)

GR

Gabriel Rubinsteinn

Publicado em 23 de junho de 2021 às 12h09.

O primeiro ETF com 100% de exposição ao bitcoin do Brasil já está disponível para os investidores na bolsa de valores nacional. Em cerimônio realizada nesta quarta-feira, 23, a QR Asset Management tocou o sino e oficializou a listagem do fundo de índice QBTC11 na B3.

"Observa-se um amadurecimento desta inovadora classe de ativos, e a QR busca desde sua fundação garantir opções seguras e simples de exposição ao bitcoin. O QBTC11 é um marco tanto no mercado financeiro convencional quanto no de ativos digitais por ser um ponto de convergência entre os dois", disse Fernando Carvalho, CEO da QR Capital.

O QBTC11 é mais uma opção para os investidores que desejam obter exposição ao mercado de criptoativos sem ter que lidar com a custódia dos mesmos. Assim como os fundos de investimento, o ETF permite alocar investimentos em criptoativos através de corretoras tradicionais, sem a necessidade de lidar com corretoras de criptoativos, carteiras ou transações em blockchain.

No caso do ETF da QR Asset Management, cuja oferta foi coordenada por BTG Pactual, Easynvest, Órama, Vítreo, Modal Mais e Inter DTVM, os investidores podem buscar exposição com valores a partir de 100 reais. O Fundo replica o preço do bitcoin seguindo o índice CME CF Bitcoin Reference Rate, que também é usado como referência para os contratos futuros negociados na Bolsa de Chicago (CME).

Apesar de ser o primeiro ETF com 100% de exposição ao bitcoin do país, o QBTC11 não é o primeiro fundo de índice relacionado ao mercado de criptoativos do Brasil. No início do ano, a gestora Hashdex lançou o HASH11, cuja exposição do patrimônio se divide entre diversos criptoativos além do bitcoin.

Com o sucesso do HASH11, que em poucos dias de negociação se tornou o terceiro maior ETF negociado na B3, a expectativa é que o QBTC11 também atraia os investidores brasileiros, que têm se mostrado interessados pelo setor de criptoativos. Segundo estudo da Chainalysis, os brasileiros foram dos investidores que mais lucraram com essa classe de ativos em 2020.

No curso "Decifrando as Criptomoedas" da EXAME Academy, Nicholas Sacchi, mergulha no universo de criptoativos, com o objetivo de desmistificar e trazer clareza sobre o seu funcionamento. Confira.

Acompanhe tudo sobre:B3BitcoinCriptomoedasETFs

Mais de Criptoativos

Trump anuncia NFTs colecionáveis de si mesmo

Criptomoedas: o que muda com a regulamentação das moedas virtuais aprovada pelo Congresso