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Autoridades destroem R$ 6 milhões em equipamentos de mineração de bitcoin

Vídeo mostra rolo compressor sendo usado para destruir equipamentos de mineração de bitcoin apreendidos após furto de energia elétrica na Malásia

Rolo compressor destrói equipamentos de mineração de bitcoin na Malásia (YouTube/Reprodução)

Rolo compressor destrói equipamentos de mineração de bitcoin na Malásia (YouTube/Reprodução)

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Gabriel Rubinsteinn

Publicado em 19 de julho de 2021 às 15h43.

Um vídeo que viralizou nas redes sociais mostra o momento em que autoridades da Malásia destroem 1.069 equipamentos utilizados para mineração de bitcoin que foram apreendidos no início do ano porque seu proprietários estavam mantendo a operação com energia furtada.

Segundo o canal de televisão norte-americano CNBC, as autoridades afirmam que os mineradores furtaram o equivalente a 2 milhões de dólares - ou mais de 10 milhões de reais - em energia elétrica. Os equipamentos foram apreendidos e a Justiça local decidiu pela destruição.

Na maioria dos países, quando esse tipo de situação ocorre, as autoridades preferem leiloar os itens apreendidos, como acontece na China, que recentemente proibiu a mineração de bitcoin. Na Malásia, entretanto, uma decisão judicial obrigou a destruição dos equipamentos, avaliados em 1,26 milhão de dólares - cerca de 6,5 milhões de reais.

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À época, as autoridades malaias contaram que os equipamentos foram apreendidos em três imóveis após denúncia anônima. Os responsáveis foram condenados a oito meses de prisão e multa.

A mineração de bitcoin é a atividade realizada por computadores para validar as transações e informações realizadas no blockchain da criptomoeda. A atividade gera o pagamento de uma recompensa em bitcoin, e por isso é muito rentável. Para realizá-la, entretanto, é preciso o uso de muitos - e caros - equipamentos, além de um elevado consumo energético.

A atividade não é probida na Malásia, mas o país tem regras bastante rígidas sobre o consumo de energia. No caso da adulteração das linhas de transmissão de energia, como foi o caso dos mineradores de bitcoin, a lei prevê multa de 23.700 dólares e até cinco anos de prisão.

    O alto consumo energético para manter a rede Bitcoin funcionando é, inclusive, a maior polêmica da criptomoeda atualmente - e o maior responsável pela queda no preço do ativo digital nos últimos meses.

    Apesar das críticas, defensores do bitcoin afirmam que a atividade impulsiona a adoção e o uso de energia limpa, que em geral é muito mais barata. Um levantamento recente do Conselho de Mineração de Bitcoin estima que 56% da energia utilizada pela rede venha de fontes renováveis.

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