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Corretora de criptomoedas perde mais de R$ 1 bilhão após sofrer ataque hacker

Empresa de segurança digital afirma que grupo de hackers da Coreia do Norte está por trás de roubo de criptoativos da WazirX

Ataques hackers ainda atingem mercado de criptomoedas (Reprodução/Reprodução)

Ataques hackers ainda atingem mercado de criptomoedas (Reprodução/Reprodução)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 18 de julho de 2024 às 11h57.

A corretora de criptomoedas WazirX, uma das maiores da Índia, foi alvo nesta quinta-feira, 18, de um ataque hacker que resultou na perda de ao menos US$ 230 milhões (R$ 1,2 bilhão, na cotação atual) em ativos digitais. Agora, a empresa busca identificar os responsáveis pelo ataque.

Em um comunicado, a exchange informou que estava ciente do ataque e que ele ocorreu em uma das suas carteiras digitais usadas para armazenar os ativos. "Nosso time está ativamente investigando esse incidente. Para garantir a segurança dos nossos ativos, os saques em cripto e moedas fiduciárias serão temporariamente pausados", disse.

Logo após a perda das criptomoedas, a empresa de segurança em blockchains Elliptic divulgou um comunicado no X, antigo Twitter, afirmando que o ataque teria sido realizado por um grupo de hackers apoiado pela Coreia do Norte.

O total desviado representa 45% de todos os ativos que estavam sob custódia da corretora, de acordo com os números divulgados no seu último relatório de reservas em junho. Ao todo, a exchange tinha US$ 500 milhões em ativos.

Segundo a corretora de criptomoedas, a carteira digital alvo do ataque é do tipo "multisig", uma versão de carteira que exige o fornecimento de duas ou mais chaves de segurança para autenticar e realizar transações antes delas serem processadas em redes blockchains.

Dados divulgados pela empresa LookOnChain apontam que, do total desviado, a maior parte era de unidades da criptomoeda meme shiba inu, somando mais de US$ 100 milhões, mas também foram roubadas unidades de ether, matic e da criptomoeda meme pepe.

Investigações apontam que os hackers já estão vendendo as criptomoedas por meio de contas na corretora descentralizada Uniswap. Apesar de não ter sido nomeado, o grupo hacker Lazarus Group é ligado à Coreia do Norte e tem um histórico de ataques no mercado cripto, podendo estar por trás da operação.

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