Representando uma das poucas exceções em termos de altas exponenciais, uma criptomoeda desconhecida apresentava um pico de preço de 105% nesta segunda-feira, 24. Isso porque o bitcoin se encontrava sob pressão e arrastava para baixo a maioria dos preços das principais criptomoedas.

Mesmo assim, a alta acumulada do benchmark do mercado de criptomoedas é 6,5% superior ao avanço do ouro este ano, cuja valorização se deve à busca por proteção dos investidores em tempos de incertezas.

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Por outro lado, a média de 30 dias da correlação do bitcoin com outros índices indicava que a variação de preços do bitcoin acompanhou de maneira mais coesa as oscilações do ouro nesse período no comparativo com outros índices, como o Nasdaqu e o S&P 500.

Ouro

A cotação de uma Onça de ouro (XAU) estava em R$ 10.029,15, cerca de US$ 1.982 pela cotação do dólar americano, O que representava um leve recuo, já que o preço chegou a superar US$ 2 mil na última semana e acumular uma alta de 10% em 2023. Movimento que coincidia com o ambiente de incerteza no mercado de ações em razão da ameaça da inflação e da recessão.

A alta do preço do metal está associada ao FUD (medo, incerteza e dúvida), que faz os grandes investidores e, inclusive, os bancos centrais a aumentarem suas reservas em tempos de instabilidade. Não por acaso, o a alta dos últimos três anos do metal acontece após o “dinheiro fácil” injetado do mercado em 2020, no cenário da pandemia.

Em relação ao bitcoin, o preço da criptomoeda atingiu sua alta histórica em novembro de 2021 ao atingir US$ 69 mil. Entretanto, do final de dezembro para cá, a alta acumulada do bitcoin é de 65%, movimento que coincidiu, em boa parte, com a colapso de alguns bancos dos EUA.

Desde 2015, as movimentações de preços do bitcoin e o ouro apresentam semelhanças. Esse é um dos motivos pelos quais alguns especialistas apostam que o bitcoin pode atingir US$ 50 mil ainda em 2023.

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