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Coreia do Sul vai lançar sistema para rastrear criptomoedas e evitar crimes

Iniciativa envolverá o monitoramento do histórico de transações e extração de informações relacionadas às movimentações financeiras

A Coreia do Sul tem tomado medidas para evitar crimes envolvendo criptomoedas (Yuri Yu. Samoilov / Flickr/Reprodução)

A Coreia do Sul tem tomado medidas para evitar crimes envolvendo criptomoedas (Yuri Yu. Samoilov / Flickr/Reprodução)

Cointelegraph Brasil

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Publicado em 30 de janeiro de 2023 às 12h03.

Última atualização em 30 de janeiro de 2023 às 12h30.

O Ministério da Justiça da Coreia do Sul anunciou planos para introduzir um sistema de rastreamento de criptomoedas para combater iniciativas de lavagem de dinheiro e recuperar fundos vinculados a atividades criminosas.

O “Sistema de Rastreamento de Moeda Virtual” será usado para monitorar o histórico de transações, extrair informações relacionadas às transações e verificar a origem dos fundos antes e depois do envio de remessas, de acordo com a mídia local khgames.

Embora o sistema esteja com a implementação programada para o primeiro semestre de 2023, o governo sul-coreano compartilhou planos para desenvolver um sistema independente de rastreamento e análise no segundo semestre do ano.

Uma declaração do ministério afirma que "em resposta à sofisticação dos crimes, nós melhoraremos a infraestrutura forense. Construiremos um sistema penal que atenda aos padrões internacionais [padrões globais]".

A polícia sul-coreana estabeleceu anteriormente um acordo com cinco corretoras de criptomoedas locais para cooperar em investigações criminais e, finalmente, criar um ambiente comercial seguro para investidores interessados nesses ativos digitais.

Recentemente, a Suprema Corte da Coreia do Sul decidiu que a exchange Bithumb deverá pagar uma indenização aos investidores por uma interrupção de serviços de 1 hora e meia, ocorrida em 12 de novembro de 2017.

A decisão final da Suprema Corte ordenou que danos aos clientes da empresa, variando de US$ 6 até US$ 6,4 mil, sejam pagos aos 132 investidores envolvidos no caso.

“O ônus ou o custo das falhas tecnológicas devem ser arcados pelo operador do serviço, não [os] usuários do serviço que pagam comissão pela utilização”, afirmou o tribunal.

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