Future of Money

Consórcio liderado pela TecBan realiza primeiras transações com solução de privacidade no Drex

Nova fase de projeto piloto da moeda digital do Banco Central do Brasil tem foco em privacidade de dados de transações

 (MF3d/Getty Images)

(MF3d/Getty Images)

Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 22 de dezembro de 2023 às 14h01.

Última atualização em 22 de dezembro de 2023 às 14h09.

Recentemente a TecBan, empresa por trás dos caixas eletrônicos Banco24Horas, anunciou a realização de suas primeiras transações com uma solução de privacidade no Drex, plataforma que irá integrar a nova moeda digital do Banco Central.

No dia 14 de dezembro, de acordo com a empresa em um comunicado, foram realizadas as primeiras transações utilizando o Zether, uma das soluções de privacidade escolhidas pelo Banco Central para testes.

  • Uma nova era da economia digital está acontecendo bem diante dos seus olhos. Não perca tempo nem fique para trás: abra sua conta na Mynt e invista com o apoio de especialistas e com curadoria dos melhores criptoativos para você investir.

Fase de testes de privacidade

No momento, o projeto piloto do Drex está em uma fase focada na privacidade de dados. Segundo Luiz Fernando Lopes, gerente de plataformas digitais da TecBan, os testes são responsáveis por proporcionar aprendizado para as instituições participantes para aprimorar a segurança, a experiência e a integração entre as tecnologias e plataformas.

“O início desta fase é uma grande conquista para todo o ecossistema envolvido no desenvolvimento do Drex. Termos alcançado esse resultado dentro do calendário previsto pelo Banco Central nos gera ótimas expectativas e é um indicativo de que estamos no caminho certo. A privacidade é uma das preocupações centrais do piloto e nós acabamos de testemunhar a sua concretização”, disse Luiz Fernando.

A partir de agora, as informações sobre as transações realizadas no piloto são anonimizadas, fazendo com que dados sensíveis de uma transação feita entre o Banco A e o Banco B são visíveis apenas por estas instituições, sem que os demais tenham acesso.

Ainda segundo Luiz Fernando Lopes em um comunicado enviado à EXAME, outro ponto importante é comparar o tempo de cada transação feita com e sem a solução de privacidade, capacidade de processamento entre outros, garantindo que o ambiente se mantenha escalável mesmo com a solução de privacidade, portanto ainda há muito o que ser feito, visto que ainda serão validadas outras duas soluções de privacidade além do Zether.

No piloto do Drex, a TecBan lidera o consórcio formado com outras 10 instituições: Banco da Amazônia, Pinbank Brasil, Dinamo, Banco Arbi, Ntokens, ClearSale, Foxbit Servicos, CPQD, AWS e Parfin.

Uma nova era da economia digital está acontecendo bem diante dos seus olhos. Não perca tempo nem fique para trás: abra sua conta na Mynt e invista com o apoio de especialistas e com curadoria dos melhores criptoativos para você investir.

Siga o Future of Money nas redes sociais: Instagram | Twitter | YouTube Telegram | Tik Tok  

Acompanhe tudo sobre:Drex (Real Digital)

Mais de Future of Money

Presidente da SEC, Gary Gensler anuncia que irá renunciar e anima mercado de criptomoedas

"Países vão imprimir dinheiro para comprar bitcoin", diz fundador da Binance

ETFs somam US$ 100 bilhões em bitcoin: valor supera qualquer empresa da bolsa brasileira

Bitcoin em US$ 100 mil: marco já foi atingido no mercado de preços futuros