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Comissão de Valores Mobiliários das Bahamas congela ativos da FTX

A Comissão de Valores Mobiliários das Bahamas disse que os ativos da FTX não podem ser movidos sem a aprovação de um liquidante nomeado pela Suprema Corte

FTX enfrenta grave crise (Andriy Onufriyenko/Getty Images)

FTX enfrenta grave crise (Andriy Onufriyenko/Getty Images)

Cointelegraph Brasil

Cointelegraph Brasil

Publicado em 11 de novembro de 2022 às 10h22.

A Comissão de Valores Mobiliários das Bahamas (SCB) congelou os ativos da FTX Digital Markets (FDM) e “partes relacionadas” em 10 de novembro e suspendeu o registro da FTX no país. A corretora de criptomoedas, que era a segunda maior do mundo, enfrenta uma grave crise de liquidez e pode ir à falência.

Em um comunicado oficial, a SCB disse estar ciente de “declarações públicas sugerindo que os ativos dos clientes foram malversados, mal administrados e/ou transferidos para a Alameda Research.”

A Alameda é uma empresa comercial fundada pelo CEO da FTX, Sam Bankman-Fried. Na semana passada, um balanço patrimonial da vazado pela mídia mostrou que ela detinha grandes quantidades do token nativo das exchanges FTX e FTX US, o FTX Token (FTT), despertando rumores de que estava financiando negócios usando fundos de clientes da FTX. Uma “corrida bancária” à FTX ocorreu em seguida, causando uma crise de liquidez que comprometeu a exchange.

(Mynt/Divulgação)

A SCB destituiu os diretores da FTX com a medida e disse que determinou que o “curso de ação prudente” era colocar a FTX em liquidação provisória “para preservar ativos e estabilizar a empresa.”

De acordo com o comunicado, a Suprema Corte das Bahamas nomeou um liquidante provisório e disse que “nenhum ativo da FDM, ativos de clientes ou ativos fiduciários detidos pela FDM podem ser transferidos, atribuídos ou manejados de outra forma, sem a aprovação por escrito do liquidante provisório.”

A FTX está sediada nas Bahamas e a FTX Digital Markets é a subsidiária das Bahamas da exchange. A FTX US é uma entidade separada com sede nos EUA.

A SCB disse que trabalhará com o liquidante nomeado para “obter o melhor resultado possível para os clientes e outras partes interessadas da FTX”.

A crise da FTX também atraiu o escrutínio dos reguladores nos EUA, com a presidente do Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Deputados, Maxine Waters, pressionando por maior proteção ao consumidor e mais supervisão federal sobre as plataformas de negociação de criptomoedas.

A Casa Branca também disse que o presidente dos EUA, Joe Biden, estava ciente da situação do mercado de criptomoedas, com a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, aludindo à crise de liquidez da FTX. Ela disse ainda que o caso mostra “por que uma regulamentação prudente das criptomoedas é realmente necessária”.

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