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Com salário de R$ 21 mil, vagas para procurador exigem conhecimento em blockchain

De acordo com publicação no "Diário Oficial da União", os novos procuradores da Fazenda Nacional serão obrigados a ter conhecimento sobre bitcoin e blockchain

Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN/Divulgação)

Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN/Divulgação)

Cointelegraph Brasil

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Publicado em 9 de janeiro de 2023 às 14h24.

Última atualização em 9 de janeiro de 2023 às 14h41.

Os novos procuradores da Fazenda Nacional serão obrigados a ter conhecimento sobre bitcoin e blockchain de acordo com uma publicação no Diário Oficial da União. A exigência foi estabelecida pela Advocacia-Geral da União na abertura de um processo seletivo para a contratação de novos profissionais para a instituição.

O conhecimento em blockchain e criptoativos faz parte das matérias relacionadas ao direito administrativo.

"[...] 44. Novas tecnologias no direito administrativo: blockchain, smart contracts e criptoativos. Sandbox regulatório (Lei Complementar nº 182/21). 45 Ciclo de políticas públicas: formulação, execução, monitoramento e avaliação. Instrumentos de implementação: transferências obrigatórias, transferências voluntárias e parcerias com a sociedade civil da Lei nº 13.019/2014", destaca a publicação.

Na nova seleção da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional devem ser contratados cerca de 100 novos procuradores e formação de cadastro reserva. A remuneração inicial é de R$ 21 mil.

Candidatos interessados em participar do novo Concurso PGFN Procurador poderão realizar as pré-inscrições no período de 9 de janeiro de 2023 até 7 de fevereiro de 2023, por meio do site da banca organizadora Cebraspe. A taxa de inscrição está fixada em R$ 180,00.

Blockchain em concursos públicos

Desde pelo menos 2017 conhecimentos em blockchain e criptomoedas são requisitados em concursos públicos pelo Brasil. Na carreira bancária praticamente todas as instituições pública pedem conhecimento em criptoativos.

Além disso, desde 2020, o concurso público para preenchimento de vagas no Itamaraty, considerado um dos mais difíceis do Brasil, exige amplo conhecimento sobre o mercado de criptoativos e a tecnologia blockchain. Segundo o Estratégia Concursos, a temática deve ser cada vez mais cobrada em certames do poder publico.

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