A corretora norte-americana busca entrar no mercado latinoamericano (SOPA Images/Getty Images)
Cointelegraph Brasil
Publicado em 17 de março de 2022 às 09h30.
A Coinbase, a maior corretora de criptomoedas dos EUA e uma das maiores do mundo, anunciou sua chegada oficial ao Brasil por meio da implantação de um hub de talentos tecnológicos. O Brasil será a sede do hub da corretora na América Latina.
Segundo informou a corretora ao Cointelegraph, a equipe de engenharia da Coinbase pretende usar o hub do Brasil para desenvolver produtos e soluções para clientes sul-americanos, apoiando os esforços de expansão internacional da Coinbase.
A equipe da Coinbase Brasil é liderada por Marcello Azambuja, Diretor de Engenharia e Tecnologia. Antes de ingressar na Coinbase, Marcello atuou como Diretor Global de Engenharia da Uber.
“O Brasil é um importante centro de tecnologia para a expansão global da Coinbase, por isso precisamos de uma equipe global de engenharia que reflita nosso objetivo de aumentar a liberdade econômica em todo o mundo. Cripto é uma ótima oportunidade para fornecer acesso de maneira eficiente e transparente ao capital. Acreditamos que alguns dos melhores talentos de engenharia estão na América Latina e estamos animados para crescer no Brasil”, diz Marcello Azambuja.
Para construir um hub de tecnologia de ponta que apoiará a expansão da Coinbase na América Latina, 130 funções estão disponíveis inicialmente. A Coinbase oferece salários e benefícios competitivos, além de um ambiente de trabalho totalmente remoto.
“A América Latina é estratégica para o desenvolvimento global da Coinbase, e decidimos iniciar o hub de engenharia no Brasil porque a empresa acredita na qualidade do pool de talentos do país”, diz Carolina Verdelho, Gerente Sênior de Recrutamento de Engenharia da Coinbase.
As vagas disponíveis podem ser consultadas no portal.
A @coinbase anunciou hoje o bloqueio de mais de 25 mil contas russas na corretora, devido a supostas atividades ilícitas!
👉A empresa, por meio de uma publicação em seu blog, se demonstrou muito comprometida com as sanções norte-americanas na Rússia
— Future of Money (@futofmoney) March 7, 2022
Recentemente a corretora propôs o uso de criptomoedas para ajudar a garantir o cumprimento das sanções econômicas impostas a Rússia pela invasão na Ucrânia. A proposta destaca a facilidade de lavagem e evasão de sanções de moedas fiduciárias possibilitadas pelas infraestruturas financeiras tradicionais.
Escrito pelo diretor jurídico da Coinbase, Paul Grewal, o blog fala sobre a crescente gama de sanções globais impostas em meio ao conflito Rússia-Ucrânia. A exchange de criptomoedas apoiou a decisão do governo de impor sanções a indivíduos e territórios, destacando sua importância em “promover a segurança nacional e impedir agressões ilegais”.
Grewal ressalta que, apesar das sanções impostas pelos governos ao longo dos anos, a lavagem de moeda fiduciária por meio de instituições financeiras tradicionais continua sendo o método mais procurado para escapar de sanções.
“Ao fazer transações através de empresas de fachada, incorporar em paraísos fiscais conhecidos e alavancar estruturas de propriedade opacas, os malfeitores continuam a usar moeda fiduciária para obscurecer suas movimentações de fundos.”
Por outro lado, Grewal argumentou que as transações de ativos digitais são inerentemente públicas, rastreáveis e permanentes – um recurso importante que pode ser aproveitado pelas autoridades governamentais para detectar e impedir a evasão.
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