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Cofundador de The Sandbox investe em plataforma de NFTs com foco no Brasil

A plataforma de NFTs musicais recebeu investimentos de Sebastian Borget, cofundador e COO do The Sandbox, e pretende utilizar o dinheiro para entrar no mercado brasileiro

The Sandbox é um dos jogos em metaverso de maior sucesso na atualidade (The Sandbox/Coindesk/Reprodução)

The Sandbox é um dos jogos em metaverso de maior sucesso na atualidade (The Sandbox/Coindesk/Reprodução)

Cointelegraph Brasil

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Publicado em 3 de março de 2022 às 09h43.

Pianity, a plataforma de NFTs musicais que permite que artistas e seus fãs criem, colecionem e comercializem músicas em edição limitada, anunciou, na última quarta-feira, 2, que levantou US$ 6,5 milhões em uma rodada de financiamento.

Segundo a Pianity parte dos recursos serão destinados a aumentar a presença da empresa no Brasil sendo que a plataforma já conta com um grande número de artistas brasileiros como Castello Branco, Lia Paris, Gerra G, ElPeche, AfterClapp, Xaxim, Diogo Strausz.

A rodada de investimentos foi liderada pela Digital Renaissance Foundation, Big Brain Holdings e Longhash Ventures, com participação da IOSG; LD Capital; Sebastien Borget, cofundador e COO do The Sandbox; ViaBTC; ArkStream Capital; Arweave; e Ronny Shibley, CTO e cofundador da Gorillas.

A Pianity permite aos artistas vender suas faixas como edições limitadas e conectar-se com seus fãs, trazendo uma nova forma de rentabilizar e criar valor a partir da música. Desde o seu lançamento, no primeiro semestre de 2021, já comercializou cerca de 11 mil NFTs e já atingiu mais de 20 mil usuários inscritos na plataforma.

Ao todo, os artistas ganharam coletivamente cerca de US$ 2 milhões na plataforma da Pianity.

Ainda segundo a empresa, os recursos levantados na rodada de investimento vão permitir a Pianity investir em parcerias com as principais empresas de música do mundo. Além disso, será usado também para ampliar sua equipe de relações com os artistas e abrir escritório no Brasil, em outros países da América Latina e nos Estados Unidos.

Os recursos também vão viabilizar o desenvolvimento de um aplicativo com funcionalidades adicionais para os serviços de streaming da Pianity, como a criação de uma playlist em NFT, e a construção de uma biblioteca musical.

NFTs

Para Kevin Primicerio, CEO e cofundador da Pianity, os NFTs representam grandes oportunidades para todos os artistas, porque estão transformando o modelo de negócios da indústria musical.

"Com os NFTs, os artistas podem rentabilizar sua música de um modo que não é possível com as plataformas tradicionais de streaming. Estamos entusiasmados com esta rodada de financiamento porque ela nos permite avançar na transformação do modelo de negócios para a música online", afirmou.

Nesta semana, a empresa está lançando novos artistas em sua plataforma, incluindo os brasileiros. Começou no domingo, 27, com "Nouvelles Vagues" do músico Afterclapp. No dia 28, foi a vez de "Criançada" do Castelo Branco, e nesta quinta-feira, dia 3, será lançada "Quem é o louco" do Diogo Strausz. No sábado, acontece o lançamento de "Pump the Town" de Exequiel.

“Lançar um NFT na Pianity foi surpreendente para mim. Acredito nos NFTs como uma nova forma de distribuição da música, que parece ser muito mais interessante para os músicos, já que é possível rentabilizar sua obra muito mais rápido do que com um streaming normal, além de valorizá-la como ela merece. Toda a minha experiencia foi positiva e me trouxe bons resultados”, comenta o músico Castello Branco.

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