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Repórter do Future of Money
Publicado em 18 de março de 2025 às 17h57.
A gestora Bernstein divulgou um relatório na última segunda-feira, 17, em que afirma que o ciclo de alta do mercado de criptomoedas não acabou e está, na verdade, nos "estágios iniciais", com amplo espaço para valorização. E a empresa também apontou uma ação específica que deve ser beneficiada por esse cenário.
Analistas do Bernstein disseram que, apesar do bitcoin e outras criptos terem tido uma forte queda nas últimas semanas, o mercado ainda não atingiu um pico de preço. Por isso, eles discordam de avaliações de que o setor teria entrado em um novo ciclo de queda.
A visão da gestora é que o conjunto de medidas favoráveis ao mercado de criptomoedas prometido pelo presidente Donald Trump deve resultar em uma transação para o setor, que deixará de ser "uma classe de ativos especulativa para um mercado de capitais digital baseado em utilidade".
"Nós continuamos convencidos de que um preço para o bitcoin em torno de US$ 100 mil não é o pico para este ciclo de alta e que o mercado do bitcoin ainda tem mais fôlego para crescer", disse o Bernstein. A gestora acredita que a adoção institucional deve impulsionar o ativo.
Devido à visão, a gestora reforçou que espera que o bitcoin chegue aos US$ 200 mil até o final de 2025, o que representaria o verdadeiro pico da alta das criptomoedas no ciclo atual. Já a queda momentânea representaria um excesso de "ruídos" em torno da situação macroeconômica global.
Caso esse cenário se prolongue por mais tempo, o Bernstein reconheceu que há uma possibilidade de um "atraso nessa máxima de preço do bitcoin, e podemos ver uma potencial extensão do ciclo de alta do bitcoin para 2026".
Ao mesmo tempo, a gestora acredita que a corretora de criptomoedas Coinbase deve ser uma das maiores beneficiadas pela mudança da postura do governo dos EUA sobre o setor. O Bernstein vê um potencial de alta de 69% para as ações da empresa, com um preço-alvo de US$ 310.
Os analistas acreditam que um novo arcabouço regulatório para o setor nos Estados Unidos deve impulsionar a atividade de investidores norte-americanos. Nesse cenário, a exchange, que já é a maior do país, seria a maior beneficiada, lucrando com um maior interesse nesse mercado.
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