Future of Money

China aumenta repressão em nova campanha contra mineração de criptomoedas

Inspeções estão sendo realizadas em faculdades e instituições de pesquisa de diversas províncias do país buscando mineradores escondidos

A preocupação com possíveis faltas de energia no próximo inverno é uma das motivações para que o país tenha intensificado suas medidas repressivas à mineração (Bloomberg/Getty Images)

A preocupação com possíveis faltas de energia no próximo inverno é uma das motivações para que o país tenha intensificado suas medidas repressivas à mineração (Bloomberg/Getty Images)

Coindesk

Coindesk

Publicado em 16 de setembro de 2021 às 18h11.

A China está implementando uma nova campanha contra os mineradores de criptomoedas, que atualmente continuam seus negócios de forma ilegal, de acordo com uma notícia da Bloomberg.

  • As autoridades chinesas estão em busca de operações de mineração que se disfarçaram de pesquisadores de dados ou armazéns, noticiou a Bloomberg nesta quinta-feira, 16, citando fontes que possuem conhecimento sobre o acontecimento.
  • Inspeções foram feitas em faculdades e instituições de pesquisa de diversas províncias chinesas.
  • A preocupação com uma possível falta de energia no próximo inverno é uma das motivações principais para que o governo do país tenha intensificado suas medidas contra à mineração de criptomoedas.
  • A China começou a tomar medidas mais duras contra a indústria de mineração no início desse ano, interrompendo operações em regiões como Chingai e Sichuan, ricas em usinas termelétricas e hidrelétricas, que alimentavam a atividade de mineração nas províncias.
  • Muitos mineradores responderam às ações do governo chinês saindo do país, com EUA e Cazaquistão sendo seus principais destinos.
  • Aqueles que continuaram na China foram mais criativos para continuar suas operações, em uma tentativa de escapar das medidas adotadas pelo governo. Um minerador não identificado mencionado pela Bloomberg, por exemplo, troca frequentemente de endereço para armazenar seu equipamento e nunca mantém mais de 100 máquinas em um único lugar, para que seja mais difícil identificar o seu uso de energia elétrica.
  • Invista em bitcoin com apoio dos assessores do maior banco de investimentos da América Latina
Texto traduzido e republicado com autorização da Coindesk

Siga o Future of Money nas redes: Instagram | Twitter | YouTube

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaBlockchainCazaquistãoChinaCriptomoedasFinançasMercado financeiro

Mais de Future of Money

“Você compra bitcoin hoje e é um milionário amanhã”, diz autor de Pai Rico, Pai Pobre

Bitcoin pode cair até 20% após atingir US$ 100 mil, afirma CEO da Galaxy Digital

Trump avança em criação de "conselho de cripto" para avaliar reserva estratégica de bitcoin

Criptomoeda dispara 350% após investimento de Vitalik Buterin, criador da Ethereum