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Telegram: CEO elogiou o bitcoin e revelou investimentos (Chris Ratcliffe/Getty Images)
Editor do Future of Money
Publicado em 1 de outubro de 2025 às 17h49.
Última atualização em 1 de outubro de 2025 às 18h32.
Pavel Durov, CEO e criador do Telegram, afirmou na terça-feira, 30, que o bitcoin tem potencial para valer US$ 1 milhão no futuro. O empresário também revelou que investiu na criptomoeda pela primeira vez em 2013, elogiou o projeto e disse que não pretende abandonar seus investimentos tão cedo.
"Eu acreditei muito no bitcoin mais ou menos desde o início do projeto. Eu consegui comprar as minhas primeiras unidades de bitcoin em 2013, mas eu não liguei tanto assim", disse Durov durante sua participação em um podcast voltado para o mundo dos investimentos.
O CEO do Telegram disse que pagou cerca de US$ 700 por unidade da criptomoeda na época, e que "joguei alguns milhões lá". Entretanto, ele não especificou a quantia exata adquirida. Hoje, cada unidade da criptomoeda vale mais de US$ 115 mil, com uma forte valorização.
Ele lembrou ainda que algumas pessoas ironizaram suas compras quando o bitcoin caiu para US$ 200 pouco depois dele adquirir a cripto, mas o executivo disse que "não ligou" para os comentários. Durov disse que a lógica da criptomoeda seria a ideal para o funcionamento do dinheiro.
"Eu não vou vender ele. Eu acredito nessa coisa. Eu acho que essa é a forma como o dinheiro deveria funcionar. Ninguém pode confiscar os seus bitcoins. Ninguém pode te censurar por razões políticas", afirmou. O empresário também revelou a importância desses investimentos no futuro.
Durov disse que "muitas pessoas pensam que eu consigo alugar esses lugares legais e viajar com um jatinho privado porque eu consigo de alguma forma obter dinheiro com o Telegram. Mas, como eu disse, o Telegram tem sido uma operação que me deixou no prejuízo".
"O bitcoin é uma coisa que tem me ajudado a me sustentar", ressaltou. Sobre o futuro da criptomoeda, Durov disse que "chegará um momento em que o bitcoin vai valer US$ 1 milhão". Ele atribui essa valorização a um movimento dos governos de "imprimir dinheiro como se não houvesse amanhã".
"Ninguém está imprimindo o bitcoin", reforçou. Ele acredita que a criptomoeda "está aqui para ficar", mas mostrou pessimismo sobre o futuro das moedas fiduciárias diante desse cenário.
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