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CEO da Coinbase diz que fundador da FTX sabia de fundos de clientes "roubados"

Brian Armstrong rebateu falas de Sam Bankman-Fried, que disse que não notou que fundos de clientes foram usados pela FTX

FTX era a segunda maior corretora de criptoativos do mundo antes de falência (Reuters/Reuters)

FTX era a segunda maior corretora de criptoativos do mundo antes de falência (Reuters/Reuters)

Brian Armstrong, CEO da corretora de criptoativos Coinbase, acusou o fundador de sua rival FTX, Sam Bankman-Fried, de estar mentindo quando ele disse não saber que os fundos de clientes da exchange falida foram "roubados" e utilizados de forma indevida.

Em um post no Twitter realizado no sábado, 3, Armstrong respondeu a falas de Bankman-Fried em que ele disse que não tinha conhecimento sobre os usos de fundos de clientes para operações da FTX e que não notou a entrada de US$ 8 bilhões (R$ 41,94 bilhões, na cotação atual) a mais nas contas da empresa, referente a esses fundos.

(Mynt/Divulgação)

"Não me importa o quão bagunçada seja sua contabilidade [ou quão rico você seja] — você definitivamente notará se encontrar US$ 8 bilhões extras para gastar", defendeu Armstrong na sua publicação.

Ele disse que "mesmo a pessoa mais ingênua não deveria acreditar na afirmação de Sam de que isso foi um erro de contabilidade. É o dinheiro roubado de clientes usado em seu fundo de hedge, pura e simplesmente isso".

O CEO da corretora de criptoativos se referiu às informações de que a FTX teria emprestado parte do dinheiro depositado de seus clientes para a Alameda Research, que também foi fundada por Bankman-Fried e investia em projetos no setor.

O vazamento de um balanço contábil da empresa acabou desencadeando uma série de questionamentos sobre a saúde financeira da FTX que culminaram na falência da exchange, assim como na renúncia de Sam Bankman-Fried ao cargo de CEO.

Em uma entrevista, o ex-CEO negou ter misturado "conscientemente" os fundos dos clientes da corretora de criptoativos com os recursos da própria empresa. Para ele, a quebra da exchange está ligada a uma série de falhas de supervisão envolvendo também a Alameda Research.

"Eu não misturei fundos conscientemente. E, novamente, uma parte disso envolve a negociação de margem que você conhece, clientes que tomam empréstimos uns dos outros. A Alameda é um deles. Fiquei francamente surpreso com o tamanho da posição da Alameda", comentou Bankman-Fried.

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