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Braço imobiliário do Carrefour vai aceitar bitcoin como pagamento

Por meio da parceria, clientes poderão comprar e vender criptoativos sem a necessidade de realizar procedimentos de 'conheça seu cliente

O Carrefour foi um dos primeiros grandes varejistas globais a adotar a tecnologia das criptomoedas (Germano Lüders/Exame)

O Carrefour foi um dos primeiros grandes varejistas globais a adotar a tecnologia das criptomoedas (Germano Lüders/Exame)

Cointelegraph Brasil

Cointelegraph Brasil

Publicado em 19 de janeiro de 2022 às 10h27.

Última atualização em 21 de janeiro de 2022 às 18h07.

A Carmila (braço imobiliário do Carrefour na Espanha), anunciou uma parceria com a Weex Capital, empresa provedora de caixas eletrônicos de bitcoin e criptomoedas para a instação de caixas eletrônicos de criptoativos nas unidades da rede na Espanha.

Os caixas serão instalados nos shoppings centers gerenciados pela Carmila na Espanha, país de origem da Weex.

Por meio da parceria, clientes da Carmila e investidores de criptomoedas, poderão comprar e vender criptoativos sem a necessidade de realizar procedimentos de 'conheça seu cliente (KYC)', já que a Weex Capital é focada na privacidade de seus usuários.

No entanto, as compras e vendas são restritas ao valor de 990 euros.

Blockchain

O Carrefour foi um dos primeiros grandes varejistas globais a adotar a tecnologia das criptomoedas, a blockchain, para aumentar a rastreabilidade de seus produtos. O sitema de rastreamento blockchain do Carrefour permite a consumidores rastrearem cadeias de suprimentos de 20 itens, incluindo carne, leite e frutas desde as fazendas até as lojas, permitindo que eles evitem produtos com organismos modificados, antibióticos e pesticidas.

O varejista inicialmente começou a trabalhar no sistema de rastreamento com a IBM, aderindo em 2018 à rede de rastreamento de alimentos baseada em blockchain da IBM chamada Food Trust juntamente a redes de supermercados e empresas de varejo como Nestle SA, Dole Food Co., McCormick e Co., McLane Co., Tyson Foods Inc., Unilever NV, entre outras.

Desde então, segundo Emmanuel Delerm, gestor do projeto blockchain do Carrefour, a rede registrou um aumento nas vendas.

"O melão vendeu de forma mais rápida que no ano anterior graças à tecnologia blockchain. Tivemos impacto positivo na venda de frango com relação ao frango sem blockchain”, disse.

No ano passado o varejista anunciou, no Brasil, a expansão de seu sistema de rastreabilidade de produtos com blockchain e vai incluir frutas citrícas, como lanranja pêra, laranja bahia, laranja lima e tangerinas da linha "Sabor & Qualidade".

Desta forma, a gigante mundial de hipermercados, vai ampliar os produtos comercializados em suas lojas por meio do uso da tecnologia que deu vida ao bitcoin.

O Carrefour destaca que o blockchain é uma tecnologia-chave para as redes de suprimento, pois proporciona maior transparência e permite que os clientes revisem todo o processo de distribuição.

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