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Redação Exame
Publicado em 6 de julho de 2025 às 10h00.
Muito aconteceu nesse primeiro semestre de 2025 que levaram o preço do bitcoin a máxima histórica em quase US$ 112 mil.
Nos últimos três meses, o principal motor da valorização do bitcoin foi o fluxo massivo de capital institucional via ETFs à vista aprovados nos Estados Unidos, que juntos atraíram mais de US$ 40 bilhões em ativos sob gestão, com entradas de mais de US$ 11 bilhões só nesse período recente.
Esse movimento não apenas legitima o ativo como classe institucional, mas também ocorre em um momento de avanço regulatório nos EUA, com a tramitação de leis como o Genius Act e propostas para regulamentação de stablecoins.
Além disso, a criação de uma Strategic Bitcoin Reserve por ordem executiva reforçou a narrativa oficial de que o bitcoin pode desempenhar um papel similar ao do ouro como reserva de valor soberana, reduzindo o risco percebido e atraindo novos investidores institucionais.
Mas fora as tendências macro, percebo cada vez mais que o mercado americano permanece resiliente com uma inflação, na média, comportada, e uma população empregada e com renda. Os dados de emprego de junho mostraram bem isso, a taxa de emprego forte, novos empregos sendo criados, embora o salário levemente em queda, o que é muito favorável para o cenário de alocação de capital.
É claro que isso joga cada vez mais para longe a perspectiva de corte de juros, sobretudo o bitcoin tem o seu quê de hedge para a incerteza que ronda o mercado de renda fixa.
O mercado de risco segue alocando capital e fico de olho para uma nova máxima histórica no BTCUSD, ainda mais porque essa semana tivemos renovação de máxima histórica no S&P500.
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